SEM PALAVRAS SOFRE O TROPEIRINHO.


Em 1972, antes de eu ir tentar à vida no Paraná, teve uma eleição em Moreira, Dom Inocêncio, Piauí. Teve uma festança no salão do Pedro Ferreira. João e Adail tocaram. Gaspar Ferreira e Raimundo do Casé discursaram. Eu que sempre tive repertório e vocabulário, modesto, fiquei encantado com duas palavras, que Raimundo Casé falou.  O jornalista pediu obséquio aos adversários, os filhos de Romão da Volta. Maroto e “Pexito ou Pechito” sei lá. 
Pensou NHOZINHO XV, que diabo é adversário e obsequio! Dicionário não tinha, leitura muito pior; fiquei na cegueira...
Nessa mesma eleição o dito Maroto quase fez um Dr. de São Raimundo Nonato me prender. Eu iria votar com um título de outro rapaz do riacho Piaui, que segundo alguns, parecia comigo. Foi só eu responder no lugar do rapaz, Maroto falou:  “esse é Adão Rufina”.
Meu amigo, a casa caiu, sair correndo sem pelo menos bater um ‘bandeco’ comer, tinha uma carne de boi e farofa tão boa, na casa de tio Cornélio. Corri até meu São Pedro Lagoa sempre olhando se o único ‘sordado’ não vinha atrás de mim.
Mas aprendi uma lição: nunca cair nessa desonestidade por causa dos outros. Mas o obséquio e adversário ficaram em minha débil memória.

NHOZINHO XV.

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