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Mostrando postagens de fevereiro, 2019

FESTA DA NUDEZA NA BAHIA.

FESTA DA NUDEZA NA BAHIA. Na Bahia sul do estado, certa vez aconteceu uma coisa diferente. Uma festa só com mulher desde a sanfoneira, zabumbeira, triangueira e porteira todas mulheres. Era até bonito a mulherada, mas sem graça. Um caboclo sismou de fazer graça, vestiu uma saia longa; pintou o rosto, botou um lenço na cabeça, assim entrou no salão. Pegou uma dama para dançar ela pensado ser outra mulher aceitou. Mas o rapaz foi dar um aperto na moça, para que! Foi a maior gr itaria. A mulherada pegaram o atrevido deram-lhe uma surra de beijos que o cara saiu com o rosto todo marcado de batom. Mas tarde chegou uns bandoleiros de Minas Gerais valentões e resolveram entrar na festa, ainda fizeram todos dançar nus. Mas foram respeitosos, ninguém dos homens podia ficar excitado. Enfim, foi mesmo uma festa inesquecível. ADÃO NHOZINHO.

HAICAI HORÁRIO

Verão acabou: Calor me traz mau humor, A flor que secou. vi   Escorpião, Mato saiu do regato, Estou na prisão. Cidade não campo, Bicho que veio do lixo, Bom ter tudo limpo. ADÃO NHOZINHO

MARIAS SANFONEIRAS PIAUÍ.

Maria Preta, dos Remédios e Maria Eunice filhas do Germano meu sobrinho estão estudando sanfona no projeto de Sandrinho, Sandro Nunes. Até ai achei bacana, pois   gosto muito de sanfona. Só esqueci de falar para elas algumas coisas que julgo relevantes. Que tocar instrumento o fator primeiro é ver se é isso mesmo, que o aspirante quer se tem vontade de tocar. É bonito ver alguém solar um chorinho. Lembro-me de Cienas Santos escritor do Piaui que tinha vontade de tocar sanfona, mas no dia que sentiu que, talvez, nunca tocaria como Sivuca deixou a sanfona. É o que mais ocorre com muita  gente,  é precisa ser insistente e muita prática estudo se for o caso teórico. Também não falei para elas que mesmo com a sanfona o sanfoneiro ficam mais completo se seguir os estudos formais do básico ao superior. Rielinho-SP era formado em direito, por isso era chamado o bacharel do acordeon. Nicinha a linda Cearense pelo que sei é advogada. Vejo que muitos sanfoneiros do passado ficavam convencidos

DAD SQUARISI, BRINCA COM A PALAVRA.

Quando vou à cidade compro jornais como Globo, Correiro Brasiliense, os de São Paulo. Pena que jornal Estado de   Minas, Zero Hora e Expresso de Portugal não vem mais. Hoje peguei o Correio Brasiliense de domingo, mais pela coluna de Dad Squarisi. Dad de foram alegre e leve tira dúvidas de quem quer aprender. Nessa coluna ela fala dos pronomes que todo dia ouço jornalistas de grandes emissoras usar o esse para tudo. Acho que é preguiça. O governador de São Paulo falando sobre à morte do jornalista   Boecaht, bateu muito no pronome seu... Seu, sua, você, todo é meio complicado usar para tudo. Vai para piada do empresário “cornélio” que mandou um detetive investigar a mulher. E quando recebe o relatório diz: “se ele foi para sua casa fez amor com sua mulher   tudo bem”. O detetive respondeu-lhe que tal se trocarmos o seu, sua, por teu, tua? Outra coisa que fiquei feliz em saber   pelo Correio, é que como passou de 70 anos a grande obra de Monteiro Lobato passa a ser de domínio pú

BOECHAT, UMA VOZ QUE CALA.

Ricardo Boechat Ricardo Boechat em  2010 . Nome completo Ricardo Eugênio Boechat Nascimento 13 de julho  de  1952 Buenos Aires ,  Argentina Morte 11 de fevereiro  de  2019  (66 anos) São Paulo ,  SP Ocupação Jornalista ,  apresentador  e  radialista Cônjuge(s) Veruska Seibel Nacionalidade brasileiro Boecaht era um jornalista completo: transitava com desenvoltura, desde o texto, TV e Rádio. Quem conviveu com ele falam que era um camarada nas horas mais difíceis. Eu gostava dele. Além da competência tinha uma característica somos carecas. Ele se fosse de minha classe, social, tereia brincado comigo. Como Nenem Melquiades, Firmino e Noel, Nicolau, os filhos de Cícero Marto; filhos de Romão Maroto e de Jerônimo. Mesmo ele sendo ateu, coisa que respeito, sentiremos saudades de você jornalista competente, imparcial, Raicardo  Boechat. O piloto fica como Anderson motorist

TESES X CONTROVÉRSIAS.

1)Justiça não se discute cumpre-se. Claro! Que pode discutir! 2)Bandido é fruto da sociedade. Não, é falta de educação em casa e exemplo dos pais, mesmo assim, muitos vão pelo lado do menor esforço. Sem estudar e trabalhar. 3) não existe saber mais e sim, saberes diferenciados. Com todo respeito a Paulo Freire este pensamento precisa ser   mais claro. Existe quem sabe mais em muitas áreas do conhecimento. Quanto a saber diferenciado, sim, uns sabem uma coisa; outros   sabem outras. Ex: não sei nada de línguas, mas sei tocar animais. Panterinha, gatinha amiga, fala fluentemente cinco línguas. Eu nem bem português. Mas tiro umas notas singelas na sanfona. Saber diferentes, concordo com o educador pernambucano de origem, mas homem do mundo. ADÃO NHOZINHO.

RESPEITO A NATUREZA.

No meu tempo de peão de boiadeiro, tocador de gado em Londrina Paraná, mantive contacto com gente simples e com saber do povo. Um   negro velho de nome Pedro me falou umas coisas que fiquei encantado com tanta ‘sabença’ vinda de um homem analfabeto. Disse seu Pedro:  "Meu filho nunca corte uma árvore sem que tenha alguma necessidade. Ela tem vida como nós. E quando for tomar uma sombra de alguma árvore, peça licença primeiro, não vá sentando debaixo dela, você pode pegar alguma doença. O mesmo ocorre quando entrar em água rio, lagoa, etc". Matar uma planta frutífera é um pecado e crime. Caçar e prender animais silvestres, você comete uma dívida com a mãe natureza. Quando vejo passarinhos presos fico revoltado com tanta maldade do homem. Assis Brasil meu patrício de Parnaíba, Piauí, fez um livro infantil com um pássaro personagem. Foi um alivio no dia que o bichinho se viu livre. Certa vez mandei uma carta para FHC presidente, pedindo a ele para mandar por decreto uma

FAUSTO, OCULTO E O CÉTICO DEOLINDO, PIAUI.

No ano 1960 em Santa Rita, entre Simplício Mendes e São João do Piaui, ocorreu uma fato interessante. Em uma localidade onde todos viviam da roça e caça. Um homem de nome Fausto era benzedor. O compadre Deolindo foi lá para ele rezar de uma coisa que o incomodava. Falta de ânimo, talvez, por alimentação precária. Após a reza Fausto disse ao amigo que ele precisava apender umas rezas de defesa pessoal. Tipo: se envultar quando houvesse necessidade. Deolindo falou que não acreditava em nada do que o compadre falava. Coisa dos antigos.Despediu-se e foi embora.  Fausto, não por maldade, mas pensou eu vou mostrar a compadre Deolindo que existem coisas que ele nem imagina.   Certo dia Fausto ia pela estrada de terra e viu Deolindo seguindo pelo mesmo caminho. Resolveu virar um mourão de porteira na beira da estrada, sabia que ele iria pegar o mourão   elevá-lo no ombro. Assim fez virou um mourão quando Deolindo viu pensou que legal! Eu estava precisando dessa madeira. Pegou o mo