FAUSTO, OCULTO E O CÉTICO DEOLINDO, PIAUI.
No ano 1960
em Santa Rita, entre Simplício Mendes e São João do Piaui, ocorreu uma fato
interessante. Em uma localidade onde todos viviam da roça e caça. Um homem de
nome Fausto era benzedor. O compadre Deolindo foi lá para ele rezar de uma
coisa que o incomodava. Falta de ânimo, talvez, por alimentação precária.
Após a reza
Fausto disse ao amigo que ele precisava apender umas rezas de defesa pessoal. Tipo:
se envultar quando houvesse necessidade. Deolindo falou que não acreditava em
nada do que o compadre falava. Coisa dos antigos.Despediu-se e foi embora.
Fausto,
não por maldade, mas pensou eu vou mostrar a compadre Deolindo que existem
coisas que ele nem imagina.
Certo dia Fausto ia pela estrada de terra e
viu Deolindo seguindo pelo mesmo caminho. Resolveu virar um mourão de porteira
na beira da estrada, sabia que ele iria pegar o mourão elevá-lo no ombro. Assim fez virou um mourão
quando Deolindo viu pensou que legal! Eu estava precisando dessa madeira. Pegou
o mourão, jogou no ombro e seguiu destino a casa dele. Sentiu que a madeira pesava
muito, mas de nada desconfiou...
Quando foi jogar o mourão no chão Fausto saltou
de lado dando-lhe um baita susto.
Após esse
dia, Deolindo nunca mais falou que tudo era mito, coisa dos antigos; que
ninguém, virava moita e outras coisas.
Esse causo, ou fato, ouvi de um
caboclo que trabalhei com ele na (SUDENE
em 1970), em São João do Piaui.
ADÃO
NHOZINHO
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