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Mostrando postagens de agosto, 2018

MULHER VIRA POMBA NA BAHIA.

  Um fazendeiro da Bahia, no tempo do Brasil escravocrata    (1530 - 1888) . Tinha uma mulher linda e uma filha sua paixão. Era um homem bom tratava bem seus escravos, mas uma escrava “morria” de inveja da patroa. Sempre pensava em um dia ficar com o patrão, mas como. Ela tinha uma caixinha de alfinetes que encantavam gente, se aplicado na cabeça. Um dia o patrão estava fora quando chegou cadê a mulher e a filha. A escrava pediu a ama para arrumar o cabelo, e enfiou o alfinete no couro cabeludo; na hora a mulher virou uma pombinha. A menina ela matou e enterrou em um canavial. Disse ao homem que a mulher tinha sumido com a filha para cidade Salvador. O pobre homem ficou inconsolado, mas resolveu deixar ela ser feliz, se assim era seu desejo. Ficou com a negrona feia de doer, mas fazer o que. Ele gostava de deitar em uma rede ao meio dia. Toda vez vinha uma pombinha e sentava do colo dele. Ele ficou sem entender, o que seria aquilo, uma pomba tão mansa. A escrava agora mulher

CIRCO FELICIDDE.

Ilhéus Bahia no tmpo do ouro cacau 1950/60. Manoel e Maria tinham uma filha pobre, mas bela, parecia uma princesa, mesmo vivendo na vida de circense. Marido mulher e filha, eram empregados de um circo que viajava pelo Nordeste, quase todo nas cidades pequenas. Uma vida de cigano, nômade, mas tinham uma casinha em Ilhéus Bahia. Em Itabuna, um rapaz filho de um médio empresário, ficou apaixonado pela linda morena cravo e canela, Marina. Os pais dele, não queriam o casamento, por ela viver em circos e ser pobre. O rapaz foi duro com os pais, disse que se não casasse com Mariana preferia à morte. Como era filho único os pais de Heleno se renderam. Mandaram os pais de Mariana visitar o casarão do empresário. O rapaz já tinha um carro, coisa rara naquele tempo, foi buscar os futuros sogros na casa deles. Foi um momento hilariante, pobre em casa de rico só passa vergonha. O velho cuspia na cerâmica a velha soltava pum e outras coisas. O empresário, falou que poderiam casar; mas o rapaz

AVIÃO-CARRO, RADIO, CELULAR.

Lagoa, São Pedro Dom Inocencio, Piaui. Séc. XX. Minha avó Maria Lina nascida em 1903 falava que em 1910, quando aviões passaram a voar pelo Brasil, o povo sertanejo quase morre de medo; achavam que era o fim do mundo. Mas logo veio uns tropeiros de Petrolina e falaram que era o tal de pássaro de prata. Mas que provocou medo isso sim. O Rádio, eu lembro que o primeiro a chegar no sertão onde nasci, foi de tio Plinio Ribeiro comerciante e fazendeiro em Poção. 1961 Plinio veio de Juazeiro Petrolina, com um rádio PILCHO japonês. Como ele sempre parava em minha casa, após descer da burra ligou o ‘trem’. Meu Deus! Roberta Marota com umas netas saíram correndo para casa de Nicolau, que também já corria para umas tocas onde deveriam espera o fim do mundo. Mas Nicolau lembrou que Plinio falava que logo compraria um rádio. Aí foi que se acalmaram. Eu tinha medo de carro, quando ouvia o ronco do ‘trem’ meu coração batia. Em meu tempo carro também era coisa rara só nas cidadezinhas, só d

PITURY SANFONA DO PIAUY.

Martinho o Pitury nasceu em Muquém riacho Itacoatiara Dom Inocêncio, ou Capitão Gervásio não sei bem, Piauí. Ano 1944. Desde de menino como foi vizinho dos Catarinos sanfoneiros apendeu a tocar sanfona. Como era negro, como Quido, muitos achavam que Pitury era filho do Euclides o Quido, não sei. Não tinha sanfona e Quido gostava quando deixava ele tocar até cansar, tocava até bem. Veio para Salgado onde casou em 1962 com Mercês filha de Matias meu tio. Logo comprou de Quido, uma sanfona italiana, preta de fole vermelho. Ficou sendo um dos melhores sanfoneiros da região, até aparecer Zumiro irmão de Dedi do Firmo e os filhos de João Barrinha dos Oliveiras. Fiquei com pena quando fui ao Piauí e Pitury tinha caído da moda, perdeu para os teclados e os meninos com sanfonas com ressonâncias, com outros instrumentos de São Raimundo, Piauí. Ninguém chama mais Pitury, para os forrós de latada uma pena. Pitury casou no mesmo dia que Wardim Mamede teve duas festas: era Adail Ferreira na ca

AVIÃO SEGURO? PREFIRO BUS.

Falam que o avião é um dos transportes mais seguros. Contra dados científicos, não há controvérsia. Mas que cai muitos aviões isso sim. Lendo um cordel sobre uma das maiores tragédias do Nordeste. Serra do Aratanha Ceará 1982 onde morreram 136 pessoas. Entre elas o querido empresário Edson Queiros. Nunca andei e nem quero andar de avião. Sei, que um pode cair em minha cabeça, se for o destino que em parte, acredito. Graças a Deus não sou político, nem empresário, nem cantorzinhos pregões. Não penso, que por andar de avião sou importante. Que ele é coisa prático encurta distâncias, concordo. Estive vendo personalidades do Brasil e Argentina que morrem em acidentes aéreos. O presidente Castelo Branco, Ulisses Guimarães e mulher, Severo Gomes idem; Eduardo Campos, Marcos Freire; Agostinho Santos cantor e o grande escritor piauiense, Mauro Faustino. Na Argentina Carlos Gardel cantor de tangos.  Ministro Teori Zavascki - STF Vez enquando cai algum empresário artistas. Políticos até

SP, ABRÃO E ANGÉLICA , IMPOSSÍVEL AMOR.

Abrão um rapaz modesto, ganhava à vida como auxiliar de escritório em uma média empresa de tecelagem. Mooca São Paulo. Ganhava pouco, mas pensava em melhorar fazendo uma faculdade. São Paulo Alpargatas a empresa. Lá Abrão conheceu uma jovem Angélica, que ganhava mais um pouco que ele, ela era escriturária função que nem sei se ainda existe. Angélica estava noiva de um chefe de produção na mesma empresa.   O homem tinha um bom salário que podia proporcionar, uma vida melhor a Angélica, uma órfã. Mas ela gostava mesmo era de Abrão. Chegou a falar que se ele quisesse casava com ele abandando o velho careca. Abrão gostava de Angélica, contudo, era podemos dizer um rapaz de juízo, sabia que não tinha condição de sustentar os dois. Pois Angélica queria parar de trabalhar. Em uma brincadeira de amigos secretos fim do ano, Abrão tirou Angélica e trocaram bilhetes um pouco românticos. Abrão foi falar que gostava de Angélica, mas sabia que seu amor era quase impossível, por ela está noiv

DESTINO OU COINCIDÊNCIA?

Muita gente não acredita em milagre, vidência paranormalidade e coisas do gênero, mas que elas existem não há dúvida. Mariana uma moça católica praticante, namorava Mário um incrédulo, não acreditava em nada um perfeito Tomé. Mariana certo dia foi a uma Cigana que ao lê a mão dela ficou parada suspense...  Mariana quis saber o motivo ela silenciou. Mas com muita insistência, perguntou se Mariana namorava um rapaz incrédulo. Mariana disse que sim. A Cigana pede para ela levar Mário à sua tenda. A Cigana lia sorte em uma barraca. Pois vivia sempre viajando e não cobrava nada, só se a pessoa desse algum trocado ela recebia. Mariana convence o namorado para ir ao encontra da vidente, a princípio, falou que não ia, mas com jeito da moça ele foi. Lá chegando a Cigana disse a Mário que ele teria poucos anos de vida, mas se seguisse o recomendado, poderia mudar o destino dele. Disse a Cigana que no aniversário dele no próximo mês, não devia sair de casa, pois ocorreria um acidente grave c

OLGA MORREU PELA CEGUEIRA DE CÍCERO PB.

O que chamamos de amor, não tem preconceito e nem bom senso. Um tropeiro do Estado da Paraíba, Sousa, resolveu frequentar uma escola no sertão, pois o tropeiro precisava ser corajoso e mais, ou menos, letrado. A professora era uma moça filha de um fazendeiro que estudava em João Pessoa nas férias ensinava os meninos sertanejos entre eles, Cicero. Olga nome de professora como Vera. Uma moça bonita e bem cuidada, pois não levava tanto sol como as outras moças do sertão e Cicero o tropeiro. Olga, era mesmo vocacionada para ser mestra tratava todos com carinho isso deixou Cícero pensando que ela o amava. Mas Só na mente de rapaz, um bruto, que só sabia lidar com animas. Passou o tempo ela mudou para outra cidade no estado de     Pernambuco, Salgueiro. Ele escrevia cartas cheias de dengos ela as respondia, por respeito, mas amava outro que estavam para casar. Segundo Fernando Pessoa cartas de amor são indigestas, concordo, cada mentira. Cícero, quando soube que ela ia casar, com um mo

LAMPIÃO-PE E DIOGUINHO,SP.

Sobre Lampião nascido em Serra Talhada, Pernambuco em 1898/28/7/1938 muitos já falaram. Quero traçar um paralelo entre os dois. Dioguinho . Diogo da Rocha Figueira, mais conhecido como Dioguinho  (Botucatu, 9 de outubro de 1863 — Margens do Rio Moji Guaçu, 1 de maio de 1897) foi um criminoso brasileiro atuante no interior de São Paulo no final do século XIX. É sabido, pelas ciências sociais, que ninguém nasce bandido. São as condições que levam alguém virar bandido. Discordo um pouco, mas vamos lá. De Lampião como falei, muita gente sabe, vou falar de Dioguinho um bandido Paulista contemporâneo de Lampião no Nordeste. Dioguinho começou a matar um palhaço de circo, que fez graciana o acusando de ladrão; matou um diretor de circo, que deu um tapa em seu irmão mais novo. Matou um cara que abusou se uma sobrinha se órfã. Como honra naquele tempo contava, ele foi absorvido dos três primeiros crimes. Tomou gosto em matar e virou “profissional” servindo a fazendeiros por dinheiro formo

CARMEM PI JOGA FILHOS NO RIO SP.

Década de 1960/70. Carmen filha de um comerciante em Bocaina, vizinha de Picos Piaui. Quando concluiu o antigo ginasial queria continuar os estudos. Seus pais não queriam que a filha fosse para Teresina onde tinha normal e cientifico. Mas como era um colégio internato de freiras, eles aceitaram. Ela foi com 16 anos bonita e cheia e sonhos, mas ingênua. Lá ela ficou ligada em um professor de matemática, que vendo aquela moça bonita interiorana pensou em tirar proveito e tirou. Engravidou do professor, ele falava que estava separando da mulher, mas era só conversa. Como a barriga e Carmem crescia o desespero foi tomado conta e como contar aos pais. Certo dia Carmem procura o pai do filho, ele fugiu para o RJ. Ela sem dinheiro vendeu um anel da formatura saiu para o RJ e depois São Paulo sem nada conhecer. Com muito sacrifício conseguiu emprego em uma casa de família logo a filha nasceu, mais dois de pais diferentes. Ela foi despedida do emprego, só restou ir para a zona, casa de ve

PAI PICADO DE COBRA, CAUSA: PALAVRA, PIAUÍ.

Em Floriano Piaui, cidade considerada a flor do sertão ano 1960. Vivia um senhor que era chamado de gramático, o homem tinha toda gramática de cor e mesmo assim, estava sempre com uma na mão. Um dia ele falou para o filho mais velho o seguinte: ‘”Meu filho quando você for falar alguma coisa, reflita, recorra à sua inteligente; refine as palavras e só então fale”. O menino seguiu ao pé da letra a lição.   Certo dia, estavam na roça, que o homem tinha chupando melancia. O menino viu um enorme cascavel pronto para dar o bote no pai. Pensou... refletiu só então pergunta ao pai se podia lhe falar algo importante.   O pai gramático, pergunta se ele teria feito como havia recomendado, o menino disse que sim. Disse o pai: “pois então pode fala”. O menino respondeu que um cascavel estava para dar-lhe um bote, mordida. O gramático salta mais para perto do cascavel que o morde. Foi socorrido em Teresina tomou soro e salva. Mas depois de tudo passado, o pai gramático pergunta por que o f

DEDÃO CRUZES D. INOCÊNCIO PIAUI.

Cruzes perto de Moreira, Dom Inocêncio, Piauí. Lá viviam uns irmãos que só três eram “normais” das cabeças, os outros tinham problemas mentais, mas não eram loucos. Por sinal, tinham rompantes de lucidez. Zé Bento foi tropeiro do Pedro Ferreira por muito tempo, um outro que não lembro o nome, era rapaz velho e Joãozinho que cuidou dos manos até à morte. Joãozinho tocava cavaquinho muito bem com Adail Sanfoneiro famoso, orgulhoso e soberbo. Os irmãos das Cruzes, só casou Zé Bento, até onde sei. Eram criadores de bodes e gados e trabalhadores muita gente boa. João Dedão quando ia festas em Moreira ficava observando os sobrinhos e conhecidos, com quem namoravam e dançavam para fazer seus comentários tipo: “Zezinho do Zé Bento namorando aquela negra do riacho Piaui dos Góis”. “Lurdes tão branquinha e namorando aquele negro do seu Marcos”.  "Meu Deus! àquela filha de sei Cirilo tão branquinha e namorando aquele moleque da raiz, filho do Seu Dé" . Outra vez foi mais engr

MINIBIOGRAFIA DE MARCOS RIBEIRO, PIAUÍ.

Marcos Ribeiro de Sousa nasceu em Angical, Dom Inocêncio Piauí hoje, antes São Raimundo Nonato. Filho de Manoel Vicente Ribeiro de Sousa sendo o filho mais velho de dez irmãos. Como Manoel ficou viúvo de mulher descendente de índios, vieram Marcos e o pai Manoel Vicente para Gameleira e lá casaram: cada um com uma das irmãs Joana e Ana. Ana essa, mãe de João da Cruz. Pai de Epifânio João da Cruz, avô da prefeita de São Lourenço Piauí, Michele Oliveira Cruz, preferia de São Lourenço Piaui. Essa família era muita grande, existe gente espalhada por muitas regiões do Piaui e do Brasil. Esse, rabiscador de Word, pertence a ela como amor. Escrevo isso, porque pode alguém querer saber suas origens, se não ligar para isso, não posso fazer nada, eu gosto. Adão de Sousa Lina, neto avô de Marcos Ribeiro de Sousa, a razão deste pequeno relato biográfico sobre Marcos. Ele viveu e morreu em Volta do mesmo município. NHOZINHO XV.

CEL. ZÉ DIAS DO FUTEBOL.

Existe um município que conheci desde os anos 1960/70, que como ficava entre São João do Piaui e são Raimundo Nonato, já tinha energia elétrica. Água era meio precária, mas tinha agência de passagens de ônibus e paradas, para São Paulo. Coronel José Dias, não sei se foi o exterminador de índios, mas tem esse nome em homenagem a um Cel. José Dias de Sousa que veio do Sul do Estado. Se apossou de muitas terras onde é hoje o Parque Serra da Capivara era tudo dele. Sabe-se lá como conseguiu. Iderlan de Sousa nascido em Coronel foi aprovado na universidade de Cimbra, Portugal para fazer mestrado em arqueologia. Giovani Neto um jovem que desde criança se apaixonou pelo futebol, Coronel sempre teve bons jogadores; já ganhou disputando sério o campeonato piauiense em 2006. Giovani neto nasceu em Vereda, do mesmo município, filho de João Damasceno e dona Amélia. João Damasceno foi vaqueiro uma profissão de homens valentes, mas não covardes. Giovani tem um projeto com jovens que gostam e a

É PEDRA CONSCIÊNCIA PESADA.

Olivia uma moça de 16 anos na época, morava no interior do Piauí sul do Estado. Seu pai era um médio fazendeiro. Tinha oito filhos sendo sete homens e só Olivia de mulher. Uma moça bobinha. Gente de seu tempo era desinformada, ainda mais que hoje, uma presa fácil para os espertos. Olivia não tinha namorado era ingênua, mas bonita. Certo dia um primo que estudava na capital Teresina e fez de conta que queria namorar Olivia, mas só queria aproveitar de sua inocência e fazer “amor” com ela. Foi tanto amor que ela engravidou. Naquele tempo século XX, moças não tinham meios de evitar gravidez. Quando ela fala para o primo qu estava grávida, ele falou que ela se virasse. A coitada ficou sem saber o que fazer seus pais iriam ficar “loucos”. A desculpa do primo garanhão, era de que não podiam casar por serem primos e isso geraria filhos com defeitos, anormalidade. Mas como era esperto mandou Oliva dizer que fora estuprada a força pelo o abestado que morava perto de casa. Assim ela fez, d

PIAUIENSES DO CONTINENTAL VALENTES.

Morro Continental, Jaguaré SP, uma favela onde morava só gente do Piaui ali de Avelino Lopes e cidades vizinhas, como Campo Alegre de Lurdes Bahia. Trabalham em obras e em indústrias que até 1980 haviam muitas. Faziam forrós, para matar a saudade da terrinha, muitos eram sanfoneiros bons como Ranulfo, que morreu na divisa da Bahia com o Piaui há pouco tempo. Eles brigavam uns com outros e até matavam na faca ou tiro. Mas era um povo bom eu mesmo dancei muitos forrós com eles. Certa vez um rapaz mexeu com uma moça em Caracol e fugiu para São Paulo deixando a pobre moça com um filho nos braços. Ela tinha irmãos em São Paulo. Acho que por telegrama, avisaram o carro e dia que o covarde chegaria a Rodoviária Júlio Prestes SP. Os irmãos da moça estavam esperando, foi ele descer do ônibus e foi morto ali mesmo de facadas. Outro sofria bullying na obra, hoje é modinha bullying, mas gente como eu, sofri da peonada, só ficava bravo, mas suportava. Pois bem, um desses patrícios, certo dia