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Mostrando postagens de setembro, 2011

PRINCESA ANABELA:

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Vou contar a história da princesa Anabela e o filho do Lenhador prosa. Um Rei Beltrão em viagem com seu escravo adivinho, parou em uma humilde casinha, uma mulher o recebeu dando hospedagem em uma estribaria. Seu marido lenhador foi buscar parteira. À noite deu uma chuva retardando a volta do lenhador. Lá pelas tantas da noite o rei manda o escravo ajudar a mulher ganhar o menino, mas o escrava volta e só pela terceira vez faz o parto. o rei curioso! pergunta porque não fizera o serviço logo na primeira e segunda vez. O escravo diz que dois astros não trariam boa vida para o menino; que só com Sol governado foi possível, o menino tinha sorte de casar com uma princesa ser rei. O rei enfurecido manda buscar o menino e mata 0 coma punhalada no peito, jogando a criança dentro de um rio. Segue viagem o rei achando que este menino jamais seria rei. No outro dia cedo uma negra velha acha a criança quase morta, tira o punhal faz tratamento sarando o predestinado. Cresce o menino de nome Barnab

PAGAIO DO PIAUÍ:

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Papagaio uma ave que imita a voz humana. Em todo Brasil existe papagaios, mas no Piauí o papagaio verdadeiro de papo amarelo, é belo. Na casa onde Adão Rufina nasceu não tinha este a linda ave. Quando Adão estava saindo para São Paulo, em 1973, seu irmão Emílio, achou três filhotes de papagaio no caminho da casa do Estêvão Ribeiro. Adão não viu os bichinhos crescer, só em sua volta ao Piauí em 1980. Todos filhos de Rufina já em São Paulo ela teve de vir também, Inácio filho adotivo trouxe seu estimado papagaio. Uma ave faladora, este ano 2011 este papagaio morreu com 38 anos de vida. Nasceu no Piauí morreu em São Paulo. DEMPARASO

FÉ NA MARCA DA TRAIÇÃO:

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Contam que no norte do Paraná, um rapaz de nome José estava noivo de Maria, qual não foi sua tristeza, Maria pegou uma doença; por causa de enchentes e estava entrevida e morte. José, homem de fé, fez uma promessa com (Nossa Senhora Aparecida), que se Maria ficasse boa, iria casar na igreja de Aparecida. Sua Maria ficou boa alegrava seu viver. Em um tarde chuvosa o rapaz caiu, nesta queda ficou cego. Maria fugiu com um rapaz da cidade e casou. O leitor imagine o quanto José ficou triste. Mas como homem de fé foi cumprir sua promessa no fim do ano, chegando aos pés da santa, com tanta emoção sentiu sua vista voltar; foi o segundo milagre que a santa lhe fazia, na hora sua visão voltou ao normal. Contudo em uma noite de verão nascia um pobre ceguinho chorando na escuridão por culpa de uma mãe sem coração, marcou o pobre filho com a marca da traição. É isso com fé não devemos brincar DEUS se revela por meio das pessoa e atos. DEMPARASO

FAMILIAS OLIVEIRA E DAMASCENO:

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Em Rosilho subdistrito de Dom Inocêncio Piauí chegou uma família, por relatos vem ser descendentes de Espanhóis ou portugueses, são de cor branca. Desta família veio seu Quinzinho pai de Adelson Damasceno. Andando um pouco no mesmo município residia a família Oliveira em Caldeirão do Sr. Alexandre filho do capitão Deoclides. Pois bem, destas duas famílias, veio o personagem desta crônica. Adelson filho de Quinzinho, casou com Anita filha de Manoelzinho Alexandre. Um menino que desde que nasceu, mostrava ser um ser privilegiado, tal era a inteligência do menino. Seu nome Marcos, isso mesmo, o nome Marcos é plural, porque não sabemos, coisa da Linguistíca , Semântica etc. Marcos além dos pais teve uma escola de gente como seu tio Celerino um homem inteligentísimo, para época que viveu em pleno sertão. O menino foi bem educado em boas escolas, tanto no estado quanto em Pernambuco Petrolina. Marcos ainda bem jovem, como bom leitor bom ouvinte da sabedoria de tio Celerino e oa avós, foi fo
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Não sou poeta Nem sei fazer Poesia, por isto Só faço Ingrisia. Quando mau aluno está escrevendo na porta do banheiro, estudando está um Japonês. Há canto do universo, Uma poesia no canto Dos pássaros, cacheiras Cascatas,vento soprando Nas árvores, em harmonia Compasso e melodia. Um berro de uma boi relinchar do jumento Voo de um besouro uma acauâ no agouro Vaqueiro aboiando menino está chorando. As mágoas que sinto, Só posso desabafar nos Versos que faço; não São de qualidade não minto Sei da capacidade minha Não posso mudar o mundo Sou pequenino neste mundo. Amo a vida do jeito que é Faço minha parte contente Quando um dia morrer não quero Choro somente solo de sanfona Tocando Baião Samba dolente.

VAQUEIROS AMIGOS:

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Zé Grande rei dos vaqueiros, já conhecido e Plínio Ribeiro. Estes dois vaqueiros eram da mesma idade, só que Plínio Ribeiro era tio de Zé Grande. Estes amigos tinham historia de vida parecidas, eram filhos fora do casamento e foram criados pelos pais de ambos, sem faltar nada como filhos legítimos. Zé Grande casou primeiro que Plínio, todos construíram uma família grande. Um domingo os dois viajavam de Poção onde Plínio morava indo pegar um boi bravo em São Pedro uma fazenda de Plínio, quando passavam por Lajeado um lugar cheio de pedras e chiquichique, viram o tal boi por causa do chocalho. nesta hora Zé Grande quis por o cavalo no bicho, todavia Plínio não aceitou, porque era noite, por cima Domingo, como ambos eram religiosos desistiram da ideia. No outro dia o boi não escapou foi dominado e conduzido pelos dois amigos inseparáveis, que após a pega do danado comemoram tomando uma pingas. Plínio nem perguntava quanto Zé Grande cobraria pelo trabalho este do amigo não cobrava nada, pa

FILHOS DO PAULO VELHO:

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Os filho de Paulo Velho quase todos tocavam sanfona como o pai, mas Zé Laranjo e Luís foram quem mais se destacaram. Luís foi um rei dos oito baixos em Pau Darco e região do subdistrito de Dom Inocêncio Piauí. Luís é do tempo de Luís Gonzaga e Júlio Dias. Em uma festa na região de São Pedro, do mesmo município, Luís ainda menino foi tocar uma festa na casa de Chico Maroto, lá pelas tantas de noite roubaro seu boné, coisa de moleque. Ele apertou um tal de Carlindo filho sem pai; este vendo-se sem saída disse que não fora ele, porém sabia quem o boné tinha pego; foi Cícero um menino da mesma idade e parecido com Carlindo. Quando os tio de Cícero souberam do ocorrido quase batem em Carlino que teve de correr. Depois de uns tempos Luís foi para Pirapora na Bahia tocando em vapor na beira do Rio São Francisco, e dizem que foi assassinado por lá. Foi se o sanfoneiro afamado, no tempo de Luís não havia outro igual de Curral Novo, Moreira, Salgado e Angical era respeitado. Zé Laranjo ainda ho
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O cancioneiro prarafraseando um profeta musicou que um dia o mar iria virar sertão e vice versa. Em São João do Piauí fizeram uma enorme barragem que em linha reta mede quase 150 km de extensão. projecto bonito, desapropiado os ribeirinhos, muitos não receberam nada, poucos ainda sabe do que recebeu. Faltou projecto de irrigação para todos, hoje uns poucos vivem da pesca, outros em extrema miséria. À natureza pode ser muda se for bem planeada, nada contra, mas como foi feito com a barragem do Jenipapo; trouxe para muitos mais pobreza. Água sem terra fértil e máquinas, não resolve o problema da seca nordestina. DEMPARASO

MATEMÁTICA;

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Na vida dos homens tudo é cálculo Nove meses para nascer no máximo Na semana este dia tem certo número Mês de 1 a 12 ano na era cristã calculado. Na morte o processo éo mesmo usado. Contamos horas para levantar e trabalhar Na condução hora de no trabalho chegar, Cálculo de quanto vamos receber no fim do mês, Contas para pagar e ver se o dinheiro chega ao fim Do mês. Houve quem comparasse a matemática com Deus, por ser uma ciência exata e nas vida está Não foi blasfêmia que foi dito Deus é mais Que isto, no céu está Deus na terra matemática Da música engenharia, até na poesia ela está, Pode ser usada para o bem e para o mau. É uma pena não saber matemática porque Na escola é mal ensinada, o aluno toma raiva Quando vai dar valor tarde já é contar não sabe Devia nas escolas e midea ser mais valorizada, Como música também do básico ao ensino superior. DEMPARASO

CARCARÁ SEM CORAÇÃO:

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O Carcará uma ave de rapina avive de comer filhotes de passaras e arrancando língua e olhos de cabritinhos recem-nascidos. O menino Adão Sousa quase não criava nada porque seus animais morriam, como diz: Adão não tinha sorte para criar. Mas tinha uma cabra que pariu no mato quando Adão a encontrou, viu o cabrito sem língua sem olhos; o menino chorou maldizendo aquele malvado e não trouxe o cabrito, do jeito que estava o bichinho não sobreviveria. Deste dia até hoje Adão odeia carcará. Com a devastação das matas, é comum hoje vê-se esta ave nas cidades, pegando filhos de pombos. Dia deste Adão viu uma cena que se vingou de dois carcaras, estes estavam querendo comer os filhos de umas pombas as pobres aves desesperadas, pomba não sabe se defender, ficam só voando em volta dos malditos caracarás. Neste instante apareceu duas quero quero, ave valente, enfrentam os carcarás que não tivero outra escolha a não fugir par longe. Até entre os bichos irracionais existe solidariedade, bonito exemp

CIPRIANO GABRIEL MARCENEIRO:

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Cipriano Gabriel natural de Boa Vista Dom Inocêncio-Piauí, sudeste do estado, era de família de profissionais marceneiros e pedreiros. Cipriano foi um dos melhores marceneiros do Piauí, trabalhava devagar, mas era caprichoso, todo mundo queria que Cipriano fizesse seus móveis. Cipriano tocava sanfona de oito baixos muito bem, animava as festas em Salgado e região. Morreu novo, para a expectativa de vida dos dias de hoje, só tinha 63 anos. Seu admirador em todos os sentidos, além do mais Cipriano é pai de Maria mulher do narrador. DEMPARASO

ZÉ ONÇA:

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Quando acabou no Brasil a escravidão oficial, os fazendeiros comprara "patentes militares" usavam fardas e mandavam com poder de matar quem fosse contra seus interesse. Um rapaz de nome Zé onça saiu do Pernambuco passou pelos estados, Ceará e Piauí, chegando no Maranhão.Zé Onça montado em seu cavalo com um revolver cheio de balas e um facão. Nesta terra maranhense havia uma fazendeiro: Coronel Raimundo este mantinha escravos trabalhando só pela comida, quando o trabalhador pedia a conta era dado um sumiço, jogando em uma fornalha de fazer mel de cana, o pouco dinheiro da vítima, era divididos entre os capangas do coronel. Um dia Zé da onça chega a fazenda Ingazeira, na portaria foi recebido por um vigia armado que prometeu mundo e fundo ao farosteiro. Mais na frente outra portaria, la´tinha uma espécie de bar onde vendia pinga e cigarro; Zé da Onça pediu uma cachaça o atendente fez de conta que não ouviu, foi quando Zé da onça deu-lhe um tapta que este ficou vendo estrelas, l

NOVOS RICOS I NVERSÃO VALORES:

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Mudança na economia apareceu os "novos ricos" antes o tinha na casa do patrão empregado, do empregado nem pensar. Carro hoje é coisa universal, todos os têm. Escola onde filho de pobre estuda ainda há separação, no segundo grau rico estuda em escola particular, no curso superior a coisa muda, nisso pobre é discriminado , escola pública de péssima qualidade ensino médio e particular de 4ª categoria. Só que hoje patroa, que antes lia vários e livros ou ouvia os clássicos, Mozart e Chopin; empregada ouvia Odair José, aqui não há diferença, a casos de empregada domestica fazendo faculdade, enquanto a patroa é analfabeta. Em tempo não muito distante o sujeito quando voltava do sudeste do país, chegava fazendo inveja aos seus. O Paulista tinha dente de ouro, calça de cassemira preta, uma vitrola com discos. Nos dias de hoje o pessoal do sertão e cidade pequena, tem tudo que o viajante tem. Este escriba em viagem ao Piauí conversando com uma jovem professora, esta ficou encan

POBRE X RICO INVERSÃO:

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Houve um tempo em que havia diferença entre patrão e empregado, escola onde filho de rico estudava pobre não entrava; neste quesito quase tudo continua. Patrão viajava de avião empregado de õnibus, patroa ouvia os clássicos, (Mozart e Chopin ); empregada Odair José, patroa lia muitos livros, empregada era analfabeta. Hoje com os novos ricos, isto inverteu: ricos e pobres usam bens duráveis de mesma marca, há casos de doméstica mais culta que patroa. Patroa não vai a teatro e sim (shopping center; empregada vai a museus e teatro). Vê-se empregados antes analfabetos, fazendo uma faculdade, mesmo de 4ª categoria, melhor que nada, nem isso certos novos ricos fazem. No século XX o nordestino quando voltava a sua terra natal, chegava fazendo inveja aos seus amigos e parentes, com relógio, dente de ouro, uma vitrola ou rádio, calça de cassemira, preta, entre outras coisas que o sertanejo não usava. Hoje a gente do sertão e cidades pequenas ficam torcendo o nariz, para os recem chegados do Sud

NOVOS RICOS INVERSÃO;

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QUERUBINES:

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Aqui estão tres da familia dos Qurubine. Salgado Dom inocêncio-Piauí, fica no sertão piauiense sudeste do estado. Da esq > Josina caçula, Cipriano e Gabriel pai.eles eram rodeiros de São Gonçalo e Cipriano um sanfoneiro de sanfona de oito baixos. Gabriel e todos filhos homens eram pedreiros marceneiros de primeira linha. Gabriel como o primo Felisk eram atração das festas em salgado e região, do interior Dom Inocêncio Piauí. Cipriano foi com seu irmão Marcelino para o Maranhão nos anos 1960, quando voltou inovou seu oficio de marceneiro, usando verniz e tinta óleo. Os outros profissionais, da profissão, ficaram com uma certa inveja, mas também seguiram com a nova técnica. Estes trajes são do folclore do Piauí. Gabriel era contador de estorias que muitos achava que era, podia ser mas que era engraçado isto sim. DEMPARASO

FELISK SANFONEIRO:

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Felisk um dos homens de valor e útil que nasceu e se criou em Boa vista, sudeste Dom Inocêncio Piauí. Felisk, no seu tempo século XX, estudar só para filhos de fazendeiros; menino pobre aprendia trabalhar na roça e cuidar de animais. Começava cedo dançar forró. Alguns como Felisk aprendia tocar sanfona de oito baixos. Este homem era um destes seres privilegiados por Deus, sem estudo algum, assim com um intuição fora do comum. Felisk foi alfaiate, mecânico de máquina de costura, ferreiro sanfoneiro folclorista, fazia reisado e roda de são Gonçalo com Gabriel seu primo. Um fazendeiro de nome Ângelo Virgulino de Canto do poleiro chamou felisk e seus muitos filhos para construir um açude, como Felisk já tinha uma certa idade, era o cozinheiro. Um dia enquanto rolavam pedras para a construção, os macacos de uma serra vizinha jogavam pedras nos trabalhadores, Ângelo não gostando da atitude dos macacos pegou um Rifle e quando mirava os bichos uma fêmea mostrou o seio, como se falasse que es

FILHOS DE RUFINA:

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Este lugar é São Pedro no município Dom Inocêncio-Piauí. fica no sudeste piauinse, distante da Capital 700 km, e para cidade mais próxima, 50 km hoje, antes para São Raimundo era 90 km. Pois bem aqui Rufina filha de Maria Lina nasceu e criou os filhos no total de oito, morreram três. Foram tempos difíceis, mulher viúva ou sem marido sofria, naquele tempo não havia benefícios do governo, só muito trabalho duro. Mas rufina não frequejou ensinou as primeiras letras as meninas, os filhos de Rufina a maioria eram mulheres e tre homens. Quando pode mandou as mais velhas pegar umas aulas com professor, que mesmo precário, sabia pouco o mestre, era melhor que nada; outros filhos Neusa e Julieta ensinava o pouco que sabiam. Diz um Adão filho homem de Rufina que aprender a ler com irmãs era péssimo, na opinião de Adão irmão não inspira respeito. Como diz um dito popular, quando não se tem cachorro, caça com gato. Adão por ser macho viajava para outros lugares e quando chegava em casa sempre traz

TRIO LAGOA:

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Trio lagoa do Sanfoneiro Francelino, de Lagoa do Currais Dom Inocêncio-Piauí; composto por Pitury e Adão de Sousa. Francelino tocava sanfonas de todo tipos: oito baixos e violão. fez sucesso nos anos 1970... uma vantagem poucos anos passados a concorrência era mínima em lagoa dos currais e Salgado. Francelino era amigo de Pitury e Adão de Sousa, quando este voltou ao Piauí, teve o prazer de brincar com velho França; uma pena que este já nos deixou. Nilson irmão de Francelino toca também e ótimo pandeirista. Os filho de Mariano Marcos de Lagoa dos Currais, todos eram humoristas, imitavam de pessoas a fenômenos naturais com trovão. DEMPARASO

SANFONEIRO PITURY:

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Pitury era da escola dos Catarinos nasceu em Contador é primo dos filhos de Catarinos têm os mesmos traços fisícos. Aprendeu tocar com os primos, quase não consegue comprar uma sanfona. Quido deixava Pitury tocar até cansar se desafinasse este sabia consertar. Pitury casou com uma moça de Salgado passando morar nesta região e como não tinha muitos sanfoneiros, fez sucesso por muitos anos, hoje está meio esquecido, por causa dos jovens sanfoneiro de São Raimundo e Dom Inocêncio. Adão de Sousa dançou muito nos forrós tocado por Pitury. DEMPARASO

SANFONEIROS CATARINOS:

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Os Catarinos como eram conhecidos, viveram em Contador em Dom Inocêncio-Pauí. Catarino pai dos sanfoneiros era descendente de africano, conhecidos como os negros do Catarino, sem preconceitos, mas de forma carinhosa. Estes da foto são: esq >(Iquido meio Quido e Zome). Nos anos 1960 vieram os três para São Paulo, logo Quido voltou levando uma sanfona italiana de 80 baixos; mais tarde voltaram Iquido e Zome. Uma fatalidade: Zome foi assassinado quando cobrava a cota, valor que o cavalheiro paga par dançar uma noite. Dizem que Zome levou uma facada certeira no coração, como não havia socorro, derramou sangue até morrer. Foi comoção geral, o sanfoneiro era querido, todos choraram, sem poder fazer nada. Quido que além de sanfoneiro fazia outras coisas: afinava sanfona de forma artesanal, botava cabo de chifre de boi em faca, fazia espingarda, mesmo analfabeto, no entanto sua inteligencia prevalecia. Quido casou três vezes, com todas mulheres seus filhos a maioria tocava sanfona, mesmo u

CARRO BOI X FACULDADE:

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Seu Nero foi criado na roça trabalhando com um carro e boi, tirava o sustento nesta vida sofrida. Construiu família, com muito suor derramado. Nero mandou o filho mais velho Dobe estudar na cidade, na esperança de que seu filho fosse um Dr. Um homem que vive só cuidando de roça fica embrutecido, e seu mundo resume cuidar de bichos e plantação, não conhece a tal globalização e suas vantagens. Enquanto seu Nero trabalhava duro seu filho levava a sério os estudos; quando pelas férias via a labuta do pai, mais estímulos tinha. Como sabia o que queria, logo formou em direito trabalhista, e engenheiro agrônomo. Após sentar banca colocou em seu escritório a miniatura de um carro de boi que todos quando via perguntava o porquê; Dr. Dobe explicava com prazer, foi puxando este carro e suor que, meu pai ganhou dinheiro para eu poder estudar e ser o que sou. Seu Nero sentiu-se realizado não estudou porque não foi estimulado, porém sabia valorizar o estudo, como dizia para amigos um homem como eu,
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Egidio Raposo sanraimundense da gema aprendeu tocar sanfona de forma prática de ouvido. Mas como tinha facilidade fez o inverso prática para Teoria. Chegou trabalhar na Rádio Cultura da Bahia; ensinou gente famosa como Gilberto Gil no inicio de carreia, Gil começou tocando sanfona. Dizem que foi Egídio Raposo que formou o Trio Nordstino: com (Lindú, Cobrinha e Coroné). É certo que muitos sanfoneiros de São Raimundo e região estudaram um poco de técnica musical com o mestre Egídio. Teve um Regional, foi um dos que começou tocar na (Rádio Serra da Capivara), quando esta foi inaugurada. Nos últimos anos de vida Egídio fora motorista de táxis. É isso nossa terra sempre foi rica em talentos, veja os meninos que hoje fazem sucesso em São Raimundo e todas vizinhanças. Pelo se sabe Egídio era um homem de carácter e sábio em todos os sentidos. DEMPARASO

ROBERTO STANGANELLI:

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Roberto Stanganelli saudoso acordeonista e professor de acordeon, Roberto tinha Escola de acordeon, lojas de disco e uma gravadora. Após anos de trabalho na música deixou quase totalmente, ficando só com uma lojinha no centro de São Paulo. Como tudo com o passar dos anos muda na vida das pessoas, Roberto se dedicou mais a literatura filosófica. Roberto era uma pessoa agradável de se conversar, sempre aprendia-se alguma coisa com seu Roberto. Ano passado 2010, o professor nos deixou, uma perda irreparável; que Deus o tenha. DEMPARASO

NARDELLI DEDOS DE OURO:

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Nardelli nascido no interior de São Paulo desde menino sentiu que nascera para música. Começou tocando sanfona de oito baixos, logo mais passou para sanfona piano. Veio para cidade grande; formou trio com Nnete e Dorino, foi um sucesso tremendo. Passou tocar sozinho solos de acordeon e gravando discos; com bom repertório, Nardelli é compositor. Nardelli toca as músicas de Rielinho com perfeição; gravou clássico como sinfonia nº de MOZART. Ganhou o apelido de sanfoneiro dos dedos de ouro por solar músicas com velocidade de SIVUCA. Hoje vive no interior Paulista com saúde graças a Deus. Nardelli está entre os maiores sanfoneiros do Brasil. Que Que tenha muitos anos de vida o galinho dos dedos de ouro. DEMPARASO.

REIS DO ACORDEON;

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Este são sem dúvida os maiores acordeonistas do Brasil.Angelo Reale nascido em São Paulo era professor de acordeon chegou gravar discos, foi professor de César do acordeon. Rielinho Bacharel do Acordeon de família de acordeonistas clássicos, São e Itu São Paulo, Os precursores da sanfona nas Rádios no Brasil no começo do século passado, século XX. Orlando Silveira também Paulista viveu entre São Pulo e Rio de Janeiro, era maestro foi incentivador de Dominguinhos a tocar mais sofisticado, usando acordes. Lord Wilson do Paraná , professo de acordeon, com LPs gravados. David Saidel Nascido em São Carlos Sp prof. de acordeon com discos gravados ainda hoje toca sanfona em todo Brasil. Pedro Raimundo Catarinese Gaúcho, dono do choro Escadaria, Adeus Mariana. Luís Gonzaga e Dominguinhos dispensam comentários todo mundo os conhece. É isso amigos por hoje é só. DEMPARASO

REI DO RITMO.

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Jackson do pandeiro moço da Paraíba teve infância humilde, porém feliz, brincou estudou o básico. Jackson era pobre não conseguia comprar outro instrumento, foi aí que começou com pandeiro. Ia para Campina Grande dançar forro e bater pandeiro nos cabarés. Foi lá que Jackson fala dos sanfoneiros bons que pela madrugada faziam gemer tanto nos baixos da sanfona que parecia trovão! Ainda cita os nomes destes sanfoneiro: (Vida Hora, Pai do Mato, Manoel Germano, Zé Tempero, Severino Correia), entre outros. Jackson sem estudo acadêmico, deu aula de ritmo em Universidade no Rio de Janeiro. Segundo Severo seu sanfoneiro, tocar com Jackson fazia o cara tocar bem tal era o ritmo de Jackson do Pandeiro.Tocava sanfona violão e todos instrumentos de percussão. Era compositor inspirado em todos ritmos Jackson cantava falava de futebol e assuntos variados. Segundo relatos morreu pobre, mas é considerado um dos grandes artistas do Brasil e nordeste. enfim um homem modesto, porém rico em poesia musical

SANFONEIRAS MULHERES:

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Dilú melo nascida no maranhão foi das primeiras acordeonistas do Brasil a gravar discos e representar o brasil lá fora, era pianista, compositora e sanfoneira clássica. Edy Mireles paulista foi pioneira em academia, escola de ensinar tocar sanfona em são paulo. Por sua escola passou gente como David Saidel, um professor de sanfona e maestro. Em São Paulo teve uma outra grande sanfoneira que fazia trio com Luinho e Limeira, tocava muito Zezinha gravou 78 rotações com solos de primeira qualidade. Renata Sbrighi maestrina tem escola uma respeitada Orquetra de Sanfonas, leciona no alto da lapa em São Paulo, tem CDs gravados com clássicos em todos gêneros. Nicinha uma jovem cearense é uma das maiores solistas de acordeon hoje no Brasil, sendo jovem irá produzir muito mais. Tocar sanfona já é dificil sendo mulher e os preconceitos, fica ainda mais raro ver mulheres tocando sanfona. Este escriba gosta de ver sanfoneiras mulheres. É isso. DEMPARASO