SANFONEIROS CATARINOS:

Os Catarinos como eram conhecidos, viveram em Contador em Dom Inocêncio-Pauí. Catarino pai dos sanfoneiros era descendente de africano, conhecidos como os negros do Catarino, sem preconceitos, mas de forma carinhosa. Estes da foto são: esq >(Iquido meio Quido e Zome). Nos anos 1960 vieram os três para São Paulo, logo Quido voltou levando uma sanfona italiana de 80 baixos; mais tarde voltaram Iquido e Zome. Uma fatalidade: Zome foi assassinado quando cobrava a cota, valor que o cavalheiro paga par dançar uma noite. Dizem que Zome levou uma facada certeira no coração, como não havia socorro, derramou sangue até morrer. Foi comoção geral, o sanfoneiro era querido, todos choraram, sem poder fazer nada. Quido que além de sanfoneiro fazia outras coisas: afinava sanfona de forma artesanal, botava cabo de chifre de boi em faca, fazia espingarda, mesmo analfabeto, no entanto sua inteligencia prevalecia. Quido casou três vezes, com todas mulheres seus filhos a maioria tocava sanfona, mesmo uma moça Nilô tocava e batia pandeiro, uma, pena que casou jovem não seguindo, a arte dos Catarinos sanfoneiros. Ainda hoje século (XXI), vê-se um Catarino tocar sanfona. Iquido tocava e ajudava os manos. O tempo passa e as coisas mudam, nos nossos dias os sanfoneiros de sucesso em toda região Dom Inocêncio-Piauí são outros. DEMPARASO

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