POBRE X RICO INVERSÃO:
Houve um tempo em que havia diferença entre patrão e empregado, escola onde filho de rico estudava pobre não entrava; neste quesito quase tudo continua. Patrão viajava de avião empregado de õnibus, patroa ouvia os clássicos, (Mozart e Chopin); empregada Odair José, patroa lia muitos livros, empregada era analfabeta. Hoje com os novos ricos, isto inverteu: ricos e pobres usam bens duráveis de mesma marca, há casos de doméstica mais culta que patroa. Patroa não vai a teatro e sim (shopping center; empregada vai a museus e teatro). Vê-se empregados antes analfabetos, fazendo uma faculdade, mesmo de 4ª categoria, melhor que nada, nem isso certos novos ricos fazem. No século XX o nordestino quando voltava a sua terra natal, chegava fazendo inveja aos seus amigos e parentes, com relógio, dente de ouro, uma vitrola ou rádio, calça de cassemira, preta, entre outras coisas que o sertanejo não usava. Hoje a gente do sertão e cidades pequenas ficam torcendo o nariz, para os recem chegados do Sudeste e Sul do Brasil. Em cidade pequena tem pelo menos uma loja onde vende algo que encontra na cidade grande, uma Rádio idem Campus universitário. Este modesto escriba quando esteve no Piauí, conversando com uma professora conhecida, em São João do Piauí, a mestra ficou interessada com o papo com um homem meia idade, sem mostrar luxo, mas com um jeito diferente de de postura, não queria aparência; quando a conversa ia desenrolando percebia a professora, que estava no mínimo; com alguém diferente. Este não ficou envaidecido e sim revoltado com alguns patrícios, falsos sábio e novos ricos. DEMPARASO
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