LAMPIÃO-PE E DIOGUINHO,SP.
Sobre Lampião nascido em Serra Talhada, Pernambuco em
1898/28/7/1938 muitos já falaram. Quero traçar um paralelo entre os dois.
Dioguinho. Diogo da Rocha Figueira, mais conhecido como Dioguinho (Botucatu,
9 de outubro de 1863 — Margens do Rio Moji Guaçu, 1 de maio de 1897) foi um
criminoso brasileiro atuante no interior de São Paulo no final do século XIX.
É sabido, pelas ciências sociais, que ninguém nasce bandido. São
as condições que levam alguém virar bandido. Discordo um pouco, mas vamos lá. De
Lampião como falei, muita gente sabe, vou falar de Dioguinho um bandido Paulista
contemporâneo de Lampião no Nordeste. Dioguinho começou a matar um palhaço de
circo, que fez graciana o acusando de ladrão; matou um diretor de circo, que
deu um tapa em seu irmão mais novo. Matou um cara que abusou se uma sobrinha se
órfã. Como honra naquele tempo contava, ele foi absorvido dos três primeiros crimes.
Tomou gosto em matar e virou “profissional” servindo a fazendeiros por dinheiro
formou bando e era o terror do sertão paulista. Se alguém tivesse um caso de traição,
era só falar com Dioguinho que ele resolvia com crueldade, ainda tirava a
orelha do desafeto.
Teve um caso da filha de um fazendeiro que namorava um
professor particular, mas era pobre para casar com a filha do rico fazendeiro. Esse
chamou Dioguinho que foi logo pegar o sujeito. Dioguinho disse ao professor que
ele teria de escrever uma carta, dizendo que não gostava da moça e por isso
iria suicidar-se. Depois tomou veneno morreu sem ver a vó. Dioguinho era assim.
Com ele não foi diferente de Lampião teve traições, muitos morram
por isso, mas seu final foi em uma emboscada como Lampião, só que não deu o
gosto de alguém o pegar e humilhar depois de morto, como Lampião.
Seu final foi
em troca de tiros com a polícia da capital, caiu dentro de um rio no interior
de São Paulo, muitos acham que ele não morreu, outros que sim, pois carregava
muitas armas e essas o fizeram afundar no Rio Pardo.
Dioguinho vida em comum com seu colega de crimes e seus
motivos: justiça falha, poder da mais forte, traição.
NHOZINHO XV.
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