OLGA MORREU PELA CEGUEIRA DE CÍCERO PB.
O que chamamos de amor, não tem preconceito e nem bom senso. Um
tropeiro do Estado da Paraíba, Sousa, resolveu frequentar uma escola no sertão,
pois o tropeiro precisava ser corajoso e mais, ou menos, letrado. A professora
era uma moça filha de um fazendeiro que estudava em João Pessoa nas férias
ensinava os meninos sertanejos entre eles, Cicero. Olga nome de professora como
Vera. Uma moça bonita e bem cuidada, pois não levava tanto sol como as outras
moças do sertão e Cicero o tropeiro. Olga, era mesmo vocacionada para ser mestra
tratava todos com carinho isso deixou Cícero pensando que ela o amava. Mas Só
na mente de rapaz, um bruto, que só sabia lidar com animas.
Passou o tempo ela mudou para outra cidade no estado de Pernambuco, Salgueiro. Ele escrevia cartas
cheias de dengos ela as respondia, por respeito, mas amava outro que estavam
para casar. Segundo Fernando Pessoa cartas de amor são indigestas, concordo,
cada mentira.
Cícero, quando soube que ela ia casar, com um moço do Piaui
ficou louco. Foi procurá-la na cidade de Salgueiro Pernambuco. Encontrou os
dois em uma praça aos beijos. Cícero perguntou a Olga por que ela o alimentava
de que tinha por ele amor. Ela tentou explicar que achava que Cicero teria
confundiu as coisas, respondia suas cartas por ser educada e só isso. Cícero
que já foi armado pegou o revólver Tauros 38 e matou os dois. Foi preso e falou
ao delegado que ela o fez de bobo, por isso a matou ela e seu noivo que tentou desarmá-lo.
Ficou Dois anos preso quando foi solto foi embora para o Paraná trabalhar no
que sabia fazer bem, tocar tropa e burros.
Se tem uma coisa dura: é ser trocado por outro, ou confundir
amor com educação.
Assim, foi o fim do menino tropeiro da Paraíba cidade de Sousa.
O ano não saberei dizer.
NHOZINHO XV.
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