SP, ABRÃO E ANGÉLICA , IMPOSSÍVEL AMOR.
Abrão um rapaz modesto, ganhava à vida como auxiliar de escritório
em uma média empresa de tecelagem. Mooca São Paulo. Ganhava pouco, mas pensava
em melhorar fazendo uma faculdade.
São Paulo Alpargatas a empresa. Lá Abrão conheceu uma jovem Angélica,
que ganhava mais um pouco que ele, ela era escriturária função que nem sei se
ainda existe. Angélica estava noiva de um chefe de produção na mesma empresa.
O homem tinha um bom salário
que podia proporcionar, uma vida melhor a Angélica, uma órfã. Mas ela gostava
mesmo era de Abrão. Chegou a falar que se ele quisesse casava com ele abandando
o velho careca. Abrão gostava de Angélica, contudo, era podemos dizer um rapaz
de juízo, sabia que não tinha condição de sustentar os dois. Pois Angélica
queria parar de trabalhar.
Em uma brincadeira de amigos secretos fim do ano, Abrão tirou
Angélica e trocaram bilhetes um pouco românticos. Abrão foi falar que gostava
de Angélica, mas sabia que seu amor era quase impossível, por ela está noiva de
um chefe que ganhava bem; ele apensa um auxiliar estudante universitário.
Angélica respondeu-lhe, falando que queria que Abrão não falasse
mais sobre ela ser noiva, que isso lhe angustiava. Mas sentia feliz, pelo menos
ser cunhada de do rapaz. Ela tinha duas irmãos lindas como ela. Angélica era
uma moça de cara triste, talvez, por sofrer em casa de parentes, mas extremamente
bonita.
Ocorreu de Abrão ser dispensado do emprego e como fazia tempo
que deixou o Piaui Canto do Buriti, voltou a sua terra. Justamente no mês que
casava Angélica em Vila dos Remédios São Paulo, mês de julho 1980. Ainda trouxe
uma lembrança para Angélica que mandou um rapaz buscar, em seu cortiço em Presidente
Altino Osasco-SP.
Logo Abrão casou, mas nunca esqueceu Angélica e nem a viu. Disse-me
que ainda sonha com ela. Um amor impossível, porque ele foi coerente e responsável,
não queria estragar um futuro da moça. Assim me contou esse passado romântico,
meu patrício de Canto do Buriti Piauí.
NHOZINHO XV.
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