MARIAS SANFONEIRAS PIAUÍ.


Maria Preta, dos Remédios e Maria Eunice filhas do Germano meu sobrinho estão estudando sanfona no projeto de Sandrinho, Sandro Nunes. Até ai achei bacana, pois  gosto muito de sanfona. Só esqueci de falar para elas algumas coisas que julgo relevantes. Que tocar instrumento o fator primeiro é ver se é isso mesmo, que o aspirante quer se tem vontade de tocar. É bonito ver alguém solar um chorinho. Lembro-me de Cienas Santos escritor do Piaui que tinha vontade de tocar sanfona, mas no dia que sentiu que, talvez, nunca tocaria como Sivuca deixou a sanfona. É o que mais ocorre com muita gente, é precisa ser insistente e muita prática estudo se for o caso teórico.
Também não falei para elas que mesmo com a sanfona o sanfoneiro ficam mais completo se seguir os estudos formais do básico ao superior. Rielinho-SP era formado em direito, por isso era chamado o bacharel do acordeon. Nicinha a linda Cearense pelo que sei é advogada. Vejo que muitos sanfoneiros do passado ficavam convencidos, de que eram o máximo e relaxavam no estudo, fosse da "sanfonagem" e outros. Jogadores de futebol acontece o mesmo. O estudo formal é superinteressante.
Mesmo assim, quero ver se algum maroto tocar sanfona; coisa que Joaquim Camilo Neto achava impossível, maroto e poçãozense sanfoneiro. Mas meu compadre e amigo já errou. Maurinho filho de Cesarina, Raimundo do Severiano, Baixão dos Mendes, Dom Inocêncio Piauí, toca sanfona bem,  eu tiro algumas coisinha. Se quando criança tivesse eu posse de uma sanfona, acho que teria me saído bem. O fator vontade tenho.

Falei, ADÃO NHOZINHO

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