Houve um tempo em que havia diferença entre patrão e empregado, escola onde filho de rico estudava pobre não entrava; neste quesito quase tudo continua. Patrão viajava de avião empregado de õnibus, patroa ouvia os clássicos, (Mozart e Chopin ); empregada Odair José, patroa lia muitos livros, empregada era analfabeta. Hoje com os novos ricos, isto inverteu: ricos e pobres usam bens duráveis de mesma marca, há casos de doméstica mais culta que patroa. Patroa não vai a teatro e sim (shopping center; empregada vai a museus e teatro). Vê-se empregados antes analfabetos, fazendo uma faculdade, mesmo de 4ª categoria, melhor que nada, nem isso certos novos ricos fazem. No século XX o nordestino quando voltava a sua terra natal, chegava fazendo inveja aos seus amigos e parentes, com relógio, dente de ouro, uma vitrola ou rádio, calça de cassemira, preta, entre outras coisas que o sertanejo não usava. Hoje a gente do sertão e cidades pequenas ficam torcendo o nariz, para os recem chegados do Sud
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