TROPEIRO DESTEMIDO.


No Estado do Espirito Santo, foi como no Nordeste. Um lugar onde teve os últimos tropeiros. Por causa dos acidentes, lugar de muitas serras. Um tropeiro fazia pequenas viagens nos anos 1960/70. Saia de Colatina a Rio Doce. 95 km. Sua tropa era pequena 15 burros. Vivia muito bem com sua amada, uma capixaba bonita e carinhosa.
Certo dia ele chega de viagem cheio de amor para dar, ver a mulher chorando. Preocupado pergunta o que aconteceu. Ela fala que vinha vinda da roça e o filho de um fazendeiro rico, vinha em uma Opala, coisa da moda para ricos, este deu uma cantada nela. Com a mulher deu uma bronca no rapaz atrevido, ele a pegou pelo braço forçando a entrar no Opala.
Ela lutou com todas as forças se livrando do garanhão. Por isso, estava a chorar. O tropeiro só pegou o Pingo Rosilho e saiu na carreira, encontrou o boêmio em uma praça da cidade. Foi chegando e chicoteando o rapaz até esse ficar mole. Saiu e foi dar parte ao delegado. Falou ele ao Dr. “Seu delegado como senhor sabe, vivo só para meu trabalho não sou violento, mas em coisa da moral viro um leão, por isso dei uma surra no fulano filho do fazendeiro tal”.
O Sargento delegado responde-lhe que fez bem.  Que àquilo, servisse de exemplo; para quem cantasse e forçasse mulher dos outros. Que podia ira embora, contudo, deixasse chicote como prêmio para ser mostrado a outros que, porventura, fizessem o memo.
O Playboy, nunca mais mexeu com mulher casada com homem valente, em sua honra.

NHOZINHO XV.

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