AQUI JAZ UM BOIADEIRO VALENTE.
Dois irmãos
boiadeiros, no grande estado mineiro, eram eles: Tião e Tadeu desde os 15 anos,
como peões tinham, Chico Bento, Zé Garcia, Catarino e Zé Vicente; vindo de Mato
Grosso passavam pelo estado de Goiás, destino a Minas Grais. Uma boiada de 1200
bois entre pantaneiro e nelores. Tudo corria bem até que a boiada estourou,
querendo voltar para trás. Quem nunca viu u estouro de boiada não pode imaginar
como é terrível. Bois chifrando outros e passando por cima de quem estiver no
meio.
Um dos
boiadeiro o mais velho, saltou na frente dos bois gritando, mas foi tudo em vão,
os bois mataram ele e calvo. Após muito trabalho, conseguiram dominar a boiada,
foram ver o companheiro que já não respondeu mais, os chamados do irmão.
Enterram ele ali mesmo de baixos dos pinheirais. Escreveram na cruz aqui jaz um
boiadeiro que morreu na lida de gado, coisa que herdou do velho pai.
Chegando em
Minas Gerais venderam a boiada, mas o boiadeiro jurou nunca mais tocar boiada. Mas
logo resolveu comprar bois, só sabia fazer isso. Ele viveu muitos anos só
deixou de tocar bois na velhice.
Morreu em
Uberaba deixando os filhos todos formados e fazendeiros de gado. No escritório,
do único que formou advogado, tinha a miniatura de uma boiada.
NHOZINHO XV.
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