PEÃO PALHAÇO AMOR CIRCENSE.
No passado
não muito distante, circos e baileis no interior, eram uma coisa divertida. O
peão de boiadeiro Sales não perdia, uma farra e circos pelas redondezas. Chego na
vila um circo muito animado tinha trapezistas, bichos e bailarinas. Sales conheceu
uma paraguaia que fazia parte do circo, ela era tesoureira do circo. Logo que a
viu, ficou apaixonado, mas sem declarar seu amor a bela paraguaia. Ela sorria
para todo mundo, uma forma de agradar o freguês, Sales pensava que àquilo era
amor.
Passu uma
semana sem ele ir ao circo muito serviço na fazenda, quando resolveu e ver e
declarar seu amor a Riquelme, o circo tinha ido embora.
Sales ficou
desapontado, só tinha um jeito acompanhar o circo que estava em outro lugar. Chegando
lá a encontrou com o mesmo sorriso, mas beijando outro rapaz, era seu noivo um palhaço
do circo. Sales não se conformou, ele ser trocado por um palhaço. O que fazer pensou
em matar o circense pela noite sem ninguém saber.
Mas como era
temente a Deus, um homem religioso, teve um sonho em que Nossa Senhora falava
para ele não fazer aquilo. Que ela logo ficaria viúva e terminava cansando com
ele, bastava esperar. Sales obedeceu ao sonho. Com um ano o palhaço morreu, ela
viúva casou-se com Sales.
Mas ele
teria de ser palhaço, o circo era da família de Riquelme; Sales aceitou e assim
viveu até à morte.
Nhozinho XV.
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