VIOLEIRO VAGABUNDO DE SORTE.


Jonas um rapaz boa pinta e nascido em Codó Estado do Maranhão. Nunca gostou de trabalhar seu negócio era tocar violão e cantar. Seguiu destino a São Paulo, morando na zona norte Jaçanã. Todas noites saia para tocar em cabarés, mas ganhava pouco, só dava para o cigarro. Morando em uma pensão, tinha uma vizinha filha de espanhóis. A moça ouvia Joanas dedilhar umas valsas românticas, era moda nos anos 1950/60; foi se apaixonado pelo seresteiro. Certo dia fugiu com ele para Codó Maranhão. Mas não deu certo o homem só tocava violão. Por sinal, tocava e cantava bem, só que dinheiro que era bom nada.  A moça resolveu voltar a São Paulo, na casa dos pais; pelo menos comia, foi recebida como o filho prodigo.
Ele logo voltou a São Paulo, foi morar em São Miguel Paulista. Lá namorou uma moça que os pais, também não queriam, sanfoneiro e violeiro antigamente era considerado vagabundo. Mesmo Luis Gonzaga, sofreu isso na pele. Hoje não mais. Pais Argentinos esses odiavam Jonas, não queriam o namoro nem casamento, pois sabiam, que o seresteiro era vagabundo boêmio. A moça, não obedecendo os pais, fugiu outra vez com Jonas para Codó Maranhão. Lá ela trabalhava de costura e sustentava a casa e Jonas. Tiveram dois grêmios, meninas. Como ela era trabalhadora, viveram até à morte desse, que morreu em um acidente automobilístico no Piaui.

Assim foi, NHOZINHO XV.

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