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Mostrando postagens de 2019

FAÇA O QUE MANDO NÃO OQUE FAÇO.

Em cidade de nome Comunarel país Pedra Lascada. Nesse lugar distante das civilizações ocorriam umas coisas estranhas. O professor único da cidade, não deixava os filhos estudar na escola que ela lecionava, mandava-os para capital. Quando perguntado o motivo ele respondia que queria coisa melhor para seus filhos. O dono do único restaurante não comia da comida que servia. Trazia marmita. Para os íntimos ele falava que aquela comida era suspeita, pois os empregados poderiam fazer alguma sacanagem por ganhar tão pouco, por isso ele preferia sua marmita. O dono do também único “Puteiro, meretrício, casa onde moças vendem o corpo, ocorria coisa semelhante”. O proprietário não deixava sua mulher nem filhas entrar naquela casa. Muitas moças que ele tirou a virgindade eram suas eram suas funcionarias. Mas família, mulher dele não, para suas filhas ele queria algo melhor. Mas um dia uma filha dele se perdeu com um rapaz de outra cidade, e como ele já tinha morrido veio trabalhar exatame

MULHER BONITA MORTA PELA FILHA.

O tempo bom é o presente futuro e passado não nos pertence. Uma moça que Foi considerada a princesa do sertão teve uma vida com começo ótimo e final triste. Ela mexia com os corações dos rapazes e os deixavam loucos de paixão, muitos morreram bêbados ou loucos doidos. Não Havia rapaz que conseguisse conquistar essa moça. Passaram os anos ela foi ficando velha e não mais achava um rapaz que a quisesse. Teve de casar com um viúvo com três filhos um homem e duas mulheres. Mas foi o fim da miss do sertão agora uma velha com problemas dos outros em sua vida que já foi um paraíso. O homem era homossexual, uma das moças lésbica, a segunda traficante. O marido   dela morreu ela ficou com esses filhos adotivos que só lhe davam desgosto, nem tanto os de preferência sexuais diferentes, mas a ladra. Essa um dia mandou um amigo roubar o pouco que a velha tinha e a matou. Assim foi o final de uma moca que na juventude deixava rapazes enlouquecidos e que morreu dessa maneira. ADÃO NHOZINH

TOCAR, VIOLÃO SANFONA FOI VADIAGEM.

sábado, 4 de maio de 2019 Em um tempo não muito distante quem tocava violão nas cidades era preso por ser considerado um malandro o mesmo ocorreu com sanfoneiros de oito baixos. Luis Gonzaga relatou isso que ouvia da mãe dona Santana. O cara teria de enfrentar esse preconceito para tocar sanfona e violão, uma pena, pois música alegra nossas almas e nos deixa menos bruto. Mas nas classes ricas era moda moças mulheres  de vestido longos, olhos cor de garapa tocar piano. As danças eram valsas românticas àquelas mais lentas. Rancheira, mazurca é mais rápida tipo Mate Amarga rápida lenta romântica subindo ao céu.  Pedro Ferreira de Moreira dom Inocêncio Piaui deixou de tocar sanfona porque um amigo de João Costa, na época Cambraia, vendo Pedro rasgar literalmente uma oito baixos disse aos amigos. ”pensei que Pedro fosse homem de negócio, mas é sanfoneiro”. Seu Pedro largou a sanfona e os filhos só aprenderam tocar sanfona porque não ouviram

MARRUÁ ANIMA VELHOS NO PIAUI.

Até os anos 1960 pouca gente no sertão do Piaui chegava aos 70 anos. Um casal de velhos ele com 75 anos a velha com 70 eram criadores de um pequeno rebanho de gado e outros bichos. Uma fazendinha. Assim pela tardinha para noite os bichos ficavam no terreiro da casa. Como era época de acasalamento bois, ou melhor, marruás "namorando" as vacas e novilhas era uma “festa”. A velha viu um marruá pegar uma vaca e chamou velho para ver o espetáculo para eles naquela idade... Naquela noite eles fizeram sua “festa”. A velha ficou animada na próxima tarde vê a mesma cena e chama o velho. Ele quase não liga, mas foi ver. Logo responde a velha que era para ela olhar bem que o marruá mudou de vaca para uma novilha. Assim era fácil. Novilha seria uma virgem, por isso tanta vontade do marruá. A velha saiu numa tristeza danada e nunca mais chamou o velho para ver a festa dos animais. Mas resolveu se virar com um rapaz da fazenda vizinha debaixo das moitas. São Coisas que ouvi dos trope

AFOGAR NO SERTÃO É RARO.

No lugar que nasci e sobrevivi até os 18 anos não tinha água, São Pedro Dom Inocêncio Piauí. Havia enchentes quando chovia e cheia, água barrenta cheia de pedaços de árvores e com muitas pedras redemoinho. Mas o cara tinha de aprender a nadar. Quando eu tinha uns sete/oito anos quase me afoguei em um pequeno poço do Olho D água foi Henrique da Alexandrina de Passagem-Boa Vista do Félix quem me salvou nunca esqueço. Lugar assim pouca gente morria afogada, mas morriam alguns. Lino marido de Minervina do Jatobazinho, Dom Inocêncio Piaui apesar de saber nadar e mergulhar morreu afogado em Sobrado um poço muito fundo. Dois homens de Oitizeiro desceram em cima de pedaços de paus de Extrema no riacho grande um dele morreu afogado e foi ficar preso em uma gameleira onde morava Marino Mendes. Há poucos anos morrem umas jovens de Vazante Dom Inocêncio. Fora esses eram coisas raras afogamento no meu sertão. Sempre me chama atenção morte por afogamento. Estou pensando no caso dessa moça jovem,

VELHA DO PIAUÍ LIÇÃO DURA EM LADRAS.

Em uma cidade Grajaú divisa pelo rio Parnaíba com Maranhão onde a pobreza de todo tipo, física e moral-ética, ainda é grande aconteceu um fato excêntrico. Uma velha foi visitar um parente no Maranhão-Grajaú, mas ela era de Floriano Piauí. Duas ladras inexperientes foram assaltar a velha pensando que conseguiriam algum trocado para drogas. Mas digamos foram assaltar logo a pessoa errada ou certa depende do ponto de vista. Deram ordem do perdeu! Tiazinha! Perdeu... A tiazinha ficou assustada, mas logo foi se fortalecendo espiritualmente e enfrentou as ladras covardes, pois assaltar logo uma velha. A senhora falou umas palavras desconcertantes e se envultou. As ladras tiveram de ficar com cara de palhaças e o pior elas não esperavam que fosse acontecer. A vida dessas gatunas virou um inferno uma ficou louca a outra cega. A louca morreu gritando e correndo pelas ruas. A que ficou cega pensava: o que fomos fazer assaltar logo àquela velha do Piaui, que não é nada boba. Até parec

MÃE NÃO ESQUECE OS FILHOS.

Balanço Geral TV Record hoje mostrou um caso emocionante. Dois gêmeos, ou seja, nasceram na mesa hora, mas acho que como é um homem e uma mulher não podem ser gêmeos. Eles foram abandonados em uma casa vazia na zona norte de São Paulo. Foram adotados e bem criados por pais adotivos. Estão com 39 anos casados e com boa formação   educacional. A TV fez por meio de Gottino apresentador do programa policial. Maria a mãe dos meninos abandonados deu versão dela. Segundo ela não os deixou na casa abandonada e sim o marido que era preguiçoso. Quando ela soube as crianças  já tinham pais. Maria disse que passou até fome, mas nunca esqueceu os filhos, imagino mãe ou pai responsável não esquece os filhos. No encontro Márcio tremeu mais na base, Márcia foi menos emocional. Vendo esse caso, do Balanço Geral, lembrei-me de uma mulher de Salgado Dom Inocêncio Piaui, que deixou uma filha em São Paulo exatamente nos anos 1979/80. O filho dessa mulher e irmão da menina me falou isso fiquei c

INFERNO DO URUBU NO PIAUI 1899.

Por causa de uma briga de bichos que entravam na roça um do outro houve uma morte com consequências terríveis no Piaui. Um vizinho de nome Divino foi morto pelo outro com um tiro de espingarda. Uma morte covarde, pois Zé Urubu pegou o homem dormindo debaixo de um pé de Mangueira e meteu fogo com espingarda bate bucha. Mas foi a desgraça de Zé Urubu. Ficou falando que era o morto porque o espírito de Divino baixava nele. A mulher dele ficou louca porque pegou um homem com a filha dela mais velha e casada. Nessa casa ninguém teve mais paz a pós à morte de Divino até os animais ficaram loucos, morreram outros desapareceram.   Enfim, a desgraça total na família do Zé Urubu. O pai de Divino fez um despacho quando da morte do filho e se vingou da raça de Zé Urubu. Foi preciso a viúva de Divino perdoar o assassino para a família o Urubu ter um pouco de sossego; pois após a morte covarde de Divino, Zé urubu e família viveram um inferno aqui na terra. Quando “reinou” a paz na família ac

VAQUEIRO QUE VENCEU.

Um rapaz saiu de Cruzeiro SP e foi tentar a vida em Taubaté-SP. Chegou só montado em seu cavalo Pampa. Onde desceu em uma fazenda e logo procurou serviço. Como era um sujeito forte foi fácil conseguir uma colocação para cuidar de gado. Em pouco tempo conquistou a amizade dos vizinhos e passou a namorar uma moça da fazenda. Quando sentiu firmeza com ela se casou, formando família. Filhos eram três: Pedro, Rosinha e Mariazinha. De sol a sol com o braço no trabalho e sempre dizendo que o homem teria de ser forte e lutar. Toda noite reunia a prole fazendo cantoria com viola, violão e sanfona. Mesmo quando à morte levou Rosinha ainda bem pequenina o velho não amoleceu. Pedro seu filho mais velho foi para cidade grande e nunca mais voltou. Mariazinha casou bem moça com Bento, um homem trabalhador, mas entrou na cachaça e nunca mais largou e assim morreu deixando à mulher com muitos filhos pequenos para o velho criar. Nada abalava o gigante, até o dia que foi varrido as cores do seu pen

ASSIM ERA O SERTAÕ PIAUÍ NOS ANOS 1902/ 1973.

Zé Gato, amigo de infância, pensa que  estou com Alzheimer: Porque fico lembrando o passado se a todo instante, têm noticiais pelo Brasil e mundo. Respondo-lhe que ainda n ão, mas tenho muito medo. Enquanto isso, que espero nunca vir, vou contar umas do passado. O que meu povo cantava uma parte de alguma música que eles passavam um ano para ouvi-la de algum tropeiro e improvisadores nos forrós do sertão. Gabriel Querubini cantava o Gabiraba. Dedé minha avó cantava a jardineira, Cícero maroto cantava a volta da asa branca. Celestino do Baixão do Alvino farinhada. Plínio Ribeiro Amor fingido. Edite filha, Cabecinha no ombro e chore. Raimundo filho de Plínio, boneca cobiçada. Raimundo Temista Beijar é bom, Carlindo Tropeiros da Borborema, Urbano filho de Carlindo, Forró no escuro. Zé Grande gostava muito de mágoas de boiadeiro. Antes do rádio música para chegar ao sertão só pelos tropeiros. Nos forrós alguns ficavam cantando parte de uma música e improvisando outros versos, e n

OUTRO ROBERTO DO DIABO.

Roberto nasceu de um acordo involuntário de sua mãe com o Diabo num momento de desespero, já que ela não conseguia dar ao seu marido um filho por meios naturais. O menino cresce praticando o mal sem limites, até descobrir suas origens. Começa então uma difícil jornada em busca de sua redenção. O grande Leandro Gomes de Barros passou para cordel essa história do tal Roberto do diabo. Que desde pequeno só fazia maldade, por isso recebeu esse nome. Isso aconteceu na província da Normandia, na França capital cultural no passado. A vida de Roberto lembrei-me- de um sujeito da (Pa-ra-í-ba) que mesmo sendo bem criado por a tia, sempre andava armando maldades com vizinhos. Quebrava cabaças na roça, deixava porteiras abertas. Hoje é um ladrão de bode e outras coisas. Não foi pela criação da mãe que o criou. O personagem Roberto do Diabo, no fim da vida tentou uma redenção, esse crápula, talvez nem tenha tempo, pois suas maldades o distribuirá. Não vai poder ouvir   a música de Anderson

MOÇA NUNCA VIU O AMOR VERDADEIRO.

Penso que ninguém é contra o amor. Por amor digo namorar, abraçar, beijar falar coisas bonitas e como vivemos na ‘modernidade’ ir para cama antes de casar... Ela quando viu seu corpinho mudar já arrumaram um noivo e logo marido para ela. 15 anos não sabia nada do mundo. Viu-se nas garras de um bruto. Esse homem a pegava de todo jeito, o ato sexual para ela era um martírio ao invés de ser prazeroso. Mas o tempo resolve muitas coisas, um dia ela teve sua liberdade por força das circunstâncias. Ele namorador foi morto pelo filho de uma mulher casada. A partir daquele dia ela, já uma mulher bonita e com uma péssima experiência, encontrou parte do amor. Casou construiu família. Até ai ia tudo bem. Mas quando os filhos nasceram e cresceram ela novamente passa por situações desconhecidas. Um filho vira bandido, uma filha sapato pé 44. Esse outro homem era bom para ela, mas estúpido queria resolver o caso dos filhos na bordoada. Não resolveu. O filho bandido morreu no crime a filha do

03/01/19 PIOR NOTE TIVE NO PIAUÍ.

No fim de dezembro 2018, para janeiro de 2019, fui ao Piaui me torrão natal. Quando passo do de Vitória da conquista para o Piaui já me sinto lá. Comida, linguajar etc. Fui até Teresina, mas em tempo de festas não achei o que mais procurava: livros e boa gente e ideias. Subindo para São Raimundo Nonato-Piauí e interior Dom Inocêncio, foi   uma vista rápida, mas ainda visitei cemitérios e conversei com   gente boa minha gente. Dia 03/01/19 Boa Vista do Gabriel casa de minha sogra Nelisa. Tinha eu tomado banho e esperava pela janta sentada em uma rede de caroá, vi chegar dois mascarados que (Aramando, Armando, Armando) uma surpresa   queriam fazer de mim um (Anderson, Anderson, Anderson) tipo o que morreu com Marielle Franco no RJ... Deram ordem de assalto! Não obedeci aos comandos deles e pude correr passei à noite mais longa e difícil de minha vida. Bebi até urina tanto o calor de janeiro. Sai correndo para cidade e nem olhei para trás. Meu primo velho Raimundo Temista vatici

CORINTIANO, MAS NÃO LOUCO.

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Dizem os entendidos em psicologia e outras ciências que: é mais fácil o homem deixar família, religião, partido político, menos os petistas; mas nunca deixa seu time de futebol preferido. Sou apaixonado pelos filmes de   Mazzaropi, um paulista de Taubaté, como o escritor Monteiro Lobato e apresentadora de TV e cantora Hebe Camargo. O corintiano. Mazzaropi filho de italiano, cineasta, ator foi o único artista brasileiro que ficou rico na arte no Brasil. Seus filmes são cômicos, mas muitos bons. O corintiano conta a história de um Mané barbeiro casado com uma costureira. E torcedor fanático do timão. Tem um filho que Seu Mané queria muito que fosse jogador de futebol, mas o rapaz prefere estudar medicina. A filha o pai queria que fosse costureira uma profissão boa na época, ela prefere balé. Por causa do futebol a moça perde um bom casamento porque o rapaz era são paulino. Quando o time dele perde, Mané compra todos os jornais para o vizinho italiano palmeirense não encher o saco

COVEIRO NÃO CHORA, MAS CHOROU.

João veio a São Paulo saindo do Ceará, a fim de conseguir um emprego, pois a coisa por lá estava ruim. Isso nos anos 1970. Sem estudo João viveu no sertão e não tinha vontade de estudar   em escola tipo da pedra, como falava João Cabral melo Neto. Como muita luta conseguiu um serviço de coveiro. Logo foi promovido a pedreiro fazer a calafetação das covas. João no começo sentia, se envolvia nos sentimentos dos parentes dos mortos, mas depois até ria enquanto enterrava os mortos no cemitério da Vila Formosa o maior cemitério da América Latina, fica em São Paulo, zona leste. No  Cemitério da Vila Formosa , o maior da América Latina, com uma área de 780 mil  m² , estão enterradas  cerca de 1,4  milhão  de pessoas. Segundo a Prefeitura, a maioria moradora de diferentes regiões da Zona Leste. No aniversário de 462 anos de São Paulo. Pois bem João já acostumando com defuntos enterros nem ligava mais para choro. Mas certo dia, a coisa se inverteu, o coveiro teve de enterrar a própria mu

IRMÃOS DO PIAUÍ QUASE CASARAM.

Onde hoje é Queimada Nova Piaui divisa com Pernambuco, antes só havia algumas fazendas de gado. Um fazendeiro tinha muitas terras e moradores, entre eles um negro velho, casado com uma mulher mais nova que ele; outro branco casado com mulher branca. A mulher do empregado branco tinha dois filhos um preto e um branco. Deu muito que falar, mas como era gente de fé, esse senhor criou os dois filhos também na fazenda. Eles brincavam com a filha do patrão e viviam na maior inocência. A única filha do patrão foi estudar em Picos, Piauí formou professora normalista e veio lecionar para os sertanejos. E deu de namora com o negrinho. O pai quando soube ficou macho, nunca queria que a filha cassasse com um negro pobre e outro motivo que logo revelarei. A moça falou que já era maior de idade e fazia o que bem quisesse. Fugiu para a casa do padrinho e marcaram o casamento. No dia do casamento igreja lotada, o pai da moça entrou e matou   compadre, achando que ele era o culpado da filha casar

DEUS E O DIABO NA PORFIA.

Que Deus e o diabo existem e que tem poder, penso que pouca gente duvida. Um porta-voz de cada um dos dois teceu um diálogo mais ou menos assim: PV/Deus:   — Sei que você também tem poder, mas para o mal, porque não me ajuda a concertar o mundo? PV/Diabo: — O que faço para mim é um bem e você cai em contradição exemplo: — Fala para amar o próximo como a se mesmo e também fala que maldito o homem que confia em outro: —Isso não é confuso? PV/Deus: — Meus desígnios são mistérios e não cabe a um diabo entender— O que parece contradição tem seu significado razão de ser. PV/Diabo: —Se você é amor, justiça como explicar de gente inocente sofrer morrer, assassinada e outras mortes e do Leão comer o Búfalo etc.— Por isso que um escritor brasileiro fez um conto da igreja do diabo. —Meu senhor diabo está cansando de tudo de ruim ser jogado na conta dele, por isso que estamos tomando de conta do mundo. PV/Deus: — Você diabo, não é bobo, mas nunca terá poder nem me entende

PROFISSÃO MAIS VELHA DO MAUNDO.

Um médico, um advogado, um ladrão, uma puta. Estavam discutida qual a profissão mais velha do mundo. Advogado disse: —Que era ele que defendeu Caim quando matou Abel. Medico: —Fui eu que tirei a costela de Adão pai de Abel e Caim, logo, vim, antes de você. Chegou a vez do ladrão Gestas e uma puta do tempo de Jesus. Gestas: — Eu estava com Jesus no Monte das Oliveiras, Gólgota sendo crucificado e ainda tirando onda com ele, que se dizia ser Deus. Puta:   —Você é tão desgraçado que nem na agonia se arrependeu como seu colega Dimas que hoje é Santo, como eu que tinha àquela vida, mas porque fui estuprada por amo. Ai não tive escolha, mas o senhor me salvou e você sofreu para ter uma segunda vida. Com o Deus é espírito, portanto invisível precisou da mão de um médico para operar Adão, sendo assim, ele tem a profissão mais velha do mundo. Mas como justificou a puta, mulher que vende o corpo por dinheiro; todas as três tiveram e têm um papel importante, menos ladrão que só

TODOS NÓS MENTIMOS?

O escritor Moacyr Scliar RS, disse que o mentiroso é um escritor que não pode editar suas ideias, mas que é criativo. O poeta Fernando Pessoa falou que o poeta é um fingidor, logo, um mentiroso. Dito isso vou contar à história de um amigo do Piauí que metia amava a mentira como seu Hobby. Ele queria falar algo de alguém ia à casa de um vizinho, que não gostasse da pessoa que seria a vítima da fofoca e contava tudo. Depois ia embora feliz pelo trabalho feito consciência tranquila pelo dever cumprido mentir. Se ele, não fosse amigo de uma pessoa que erra amiga de outra, fazia amizade para fazer o inferno e fazia, destruía casamento jogava uns contra outros. Todos nós mentimos mesmo sem prejudicar outras pessoas, mas a fazemos pouco ou muito. Tinha uma mulher lá na região onde nasci, que quando uma moça namorava um rapaz e essa moça ia ao médico em São Raimundo Nonato Piaui ou Petrolina, Pernambuco, ela dizia que a moça foi tirar um filho abortar. Uns acham que quem mente faz isso por

EGUINHA PAMPA É MENTIROSA.

Em cidadezinha do interior Paraná um fazendeiro manda um moleque de varanda buscar o padre para extrema-unção de um funcionário que morria da mordida de uma cobra. O Padre pergunta o menino se era longe à fazenda, menino responde umas três léguas duas horas de viagem. Como fazia muito calor o padre lembrou que sabia fazer ventriloquia  dar voz a quem não fala e experimentou encantar o garoto. Joãozinho:   —Vc sabe que os animais falam? Pergunta o padre. — Joãozinho: — Sô padre sou caipira, mas não bobo, quem já viu animal falar? retruca o moleque. —Padre:   —Vou lhe mostrar como chama esta burrinha? — Joãozinho: — O nome dela é Ruaninha, responde o garoto. — Padre: — Ruaninha você está cansada? —Ruaninha diz que sim, mas pelo ventríloquo. Aí vai brincando com Joãozinho até chegar à fazenda. Joãozinho já desconfiado de que animais podem falar diz ao padre que não acredite em nada que a eguinha  pampa lhe fale ela é mentirosa! Meu caro leitor entendeu? Isso mesm

ÁGUAS DE MARÇO SERTÃO.

Tom Jobim águas de março: Chuva trás à vida e morte, Faz falta, e faz estragos; Mas no Piauí é sorte, Tem imbu tem mel e leite, A plantação um enfeite, Do sertanejo suporte. A chuva lá no sertão: Chegam insetos e aves, Triste fica bem alegre, Fartura vidas suaves; P`ra homem a animais, Dispensa com cereais, No casamento dos Alves. Chuva no sertão devia: Ser todo ano constante, Deus não é brasileiro? Sertanejo um temente, Honesto trabalhador; Chega ri sentindo dor, Do bem é um praticante. São Paulo entra e sai, Governos mais prefeitos; E promessas não cumpridas, Gente virando esqueletos, Só se salva as margaridas; Pobre perde as guaridas, Geladeira sem galetos. ADÃO NHOZINHO.

RAPAZ CASTRADO PELO RASTO NO PIAUÍ!!!.

No interior de Itaueira Piaui, nos anos 1930 aconteceu um fato do realismo fantástico. Um pai de somente moças, total de sete. As moças eram bonitas, mas bem pobres. Gente pobre, sempre teve problema com a sociedade, machista e preconceituosa.  Tinha um fazendeiro com   seis filhos, dois homens e quatro mulheres moças. O mais velho certo dia cismou de estuprar uma das moças a força, porque sabia que para ele rico não daria nada.   O pobre velho vendo a filha "perdida", naquele tempo moça “mexida” o resultado era ir para os puteiros da cidade. Falava-se cabaré. Mas   o senhor homem semianalfabeto, mas com saberes pegou uma faca que depois do ‘serviço’ seria jogada fora,   viu o rasto do rapaz indo para uma fazenda e castrou o elemento pelo rasto, como alguns homens faziam na cura de bicheira dos animais. O sujeito quando viu estava capadinho e gordo. Foi ao Codó,Maranhão, lugar de feiticeiros, mas o serviço foi feito de forma irreversível. Teve de sobreviver sem poder

FESTA DA NUDEZA NA BAHIA.

FESTA DA NUDEZA NA BAHIA. Na Bahia sul do estado, certa vez aconteceu uma coisa diferente. Uma festa só com mulher desde a sanfoneira, zabumbeira, triangueira e porteira todas mulheres. Era até bonito a mulherada, mas sem graça. Um caboclo sismou de fazer graça, vestiu uma saia longa; pintou o rosto, botou um lenço na cabeça, assim entrou no salão. Pegou uma dama para dançar ela pensado ser outra mulher aceitou. Mas o rapaz foi dar um aperto na moça, para que! Foi a maior gr itaria. A mulherada pegaram o atrevido deram-lhe uma surra de beijos que o cara saiu com o rosto todo marcado de batom. Mas tarde chegou uns bandoleiros de Minas Gerais valentões e resolveram entrar na festa, ainda fizeram todos dançar nus. Mas foram respeitosos, ninguém dos homens podia ficar excitado. Enfim, foi mesmo uma festa inesquecível. ADÃO NHOZINHO.

HAICAI HORÁRIO

Verão acabou: Calor me traz mau humor, A flor que secou. vi   Escorpião, Mato saiu do regato, Estou na prisão. Cidade não campo, Bicho que veio do lixo, Bom ter tudo limpo. ADÃO NHOZINHO

MARIAS SANFONEIRAS PIAUÍ.

Maria Preta, dos Remédios e Maria Eunice filhas do Germano meu sobrinho estão estudando sanfona no projeto de Sandrinho, Sandro Nunes. Até ai achei bacana, pois   gosto muito de sanfona. Só esqueci de falar para elas algumas coisas que julgo relevantes. Que tocar instrumento o fator primeiro é ver se é isso mesmo, que o aspirante quer se tem vontade de tocar. É bonito ver alguém solar um chorinho. Lembro-me de Cienas Santos escritor do Piaui que tinha vontade de tocar sanfona, mas no dia que sentiu que, talvez, nunca tocaria como Sivuca deixou a sanfona. É o que mais ocorre com muita  gente,  é precisa ser insistente e muita prática estudo se for o caso teórico. Também não falei para elas que mesmo com a sanfona o sanfoneiro ficam mais completo se seguir os estudos formais do básico ao superior. Rielinho-SP era formado em direito, por isso era chamado o bacharel do acordeon. Nicinha a linda Cearense pelo que sei é advogada. Vejo que muitos sanfoneiros do passado ficavam convencidos

DAD SQUARISI, BRINCA COM A PALAVRA.

Quando vou à cidade compro jornais como Globo, Correiro Brasiliense, os de São Paulo. Pena que jornal Estado de   Minas, Zero Hora e Expresso de Portugal não vem mais. Hoje peguei o Correio Brasiliense de domingo, mais pela coluna de Dad Squarisi. Dad de foram alegre e leve tira dúvidas de quem quer aprender. Nessa coluna ela fala dos pronomes que todo dia ouço jornalistas de grandes emissoras usar o esse para tudo. Acho que é preguiça. O governador de São Paulo falando sobre à morte do jornalista   Boecaht, bateu muito no pronome seu... Seu, sua, você, todo é meio complicado usar para tudo. Vai para piada do empresário “cornélio” que mandou um detetive investigar a mulher. E quando recebe o relatório diz: “se ele foi para sua casa fez amor com sua mulher   tudo bem”. O detetive respondeu-lhe que tal se trocarmos o seu, sua, por teu, tua? Outra coisa que fiquei feliz em saber   pelo Correio, é que como passou de 70 anos a grande obra de Monteiro Lobato passa a ser de domínio pú

BOECHAT, UMA VOZ QUE CALA.

Ricardo Boechat Ricardo Boechat em  2010 . Nome completo Ricardo Eugênio Boechat Nascimento 13 de julho  de  1952 Buenos Aires ,  Argentina Morte 11 de fevereiro  de  2019  (66 anos) São Paulo ,  SP Ocupação Jornalista ,  apresentador  e  radialista Cônjuge(s) Veruska Seibel Nacionalidade brasileiro Boecaht era um jornalista completo: transitava com desenvoltura, desde o texto, TV e Rádio. Quem conviveu com ele falam que era um camarada nas horas mais difíceis. Eu gostava dele. Além da competência tinha uma característica somos carecas. Ele se fosse de minha classe, social, tereia brincado comigo. Como Nenem Melquiades, Firmino e Noel, Nicolau, os filhos de Cícero Marto; filhos de Romão Maroto e de Jerônimo. Mesmo ele sendo ateu, coisa que respeito, sentiremos saudades de você jornalista competente, imparcial, Raicardo  Boechat. O piloto fica como Anderson motorist

TESES X CONTROVÉRSIAS.

1)Justiça não se discute cumpre-se. Claro! Que pode discutir! 2)Bandido é fruto da sociedade. Não, é falta de educação em casa e exemplo dos pais, mesmo assim, muitos vão pelo lado do menor esforço. Sem estudar e trabalhar. 3) não existe saber mais e sim, saberes diferenciados. Com todo respeito a Paulo Freire este pensamento precisa ser   mais claro. Existe quem sabe mais em muitas áreas do conhecimento. Quanto a saber diferenciado, sim, uns sabem uma coisa; outros   sabem outras. Ex: não sei nada de línguas, mas sei tocar animais. Panterinha, gatinha amiga, fala fluentemente cinco línguas. Eu nem bem português. Mas tiro umas notas singelas na sanfona. Saber diferentes, concordo com o educador pernambucano de origem, mas homem do mundo. ADÃO NHOZINHO.

RESPEITO A NATUREZA.

No meu tempo de peão de boiadeiro, tocador de gado em Londrina Paraná, mantive contacto com gente simples e com saber do povo. Um   negro velho de nome Pedro me falou umas coisas que fiquei encantado com tanta ‘sabença’ vinda de um homem analfabeto. Disse seu Pedro:  "Meu filho nunca corte uma árvore sem que tenha alguma necessidade. Ela tem vida como nós. E quando for tomar uma sombra de alguma árvore, peça licença primeiro, não vá sentando debaixo dela, você pode pegar alguma doença. O mesmo ocorre quando entrar em água rio, lagoa, etc". Matar uma planta frutífera é um pecado e crime. Caçar e prender animais silvestres, você comete uma dívida com a mãe natureza. Quando vejo passarinhos presos fico revoltado com tanta maldade do homem. Assis Brasil meu patrício de Parnaíba, Piauí, fez um livro infantil com um pássaro personagem. Foi um alivio no dia que o bichinho se viu livre. Certa vez mandei uma carta para FHC presidente, pedindo a ele para mandar por decreto uma