CORINTIANO, MAS NÃO LOUCO.


Dizem os entendidos em psicologia e outras ciências que: é mais fácil o homem deixar família, religião, partido político, menos os petistas; mas nunca deixa seu time de futebol preferido. Sou apaixonado pelos filmes de Mazzaropi, um paulista de Taubaté, como o escritor Monteiro Lobato e apresentadora de TV e cantora Hebe Camargo. O corintiano.
Mazzaropi filho de italiano, cineasta, ator foi o único artista brasileiro que ficou rico na arte no Brasil. Seus filmes são cômicos, mas muitos bons.
O corintiano conta a história de um Mané barbeiro casado com uma costureira. E torcedor fanático do timão. Tem um filho que Seu Mané queria muito que fosse jogador de futebol, mas o rapaz prefere estudar medicina. A filha o pai queria que fosse costureira uma profissão boa na época, ela prefere balé. Por causa do futebol a moça perde um bom casamento porque o rapaz era são paulino.
Quando o time dele perde, Mané compra todos os jornais para o vizinho italiano palmeirense não encher o saco. À vida corre, os filhos saem de casa para cuidar de suas vidas e evitar conflito com o pai corintiano. O rapaz vira médico e em um plantão chegam logo o pai todo quebrado em briga de torcidas. Vai ao cinema assistir a uma peça de balé e lá reconhece a filha. Ela chora, mas fica feliz quando ele diz que a perdoa desde que ela volta para casa, assim ocorre o mesmo com o filho médico. Mané era corintiano, sim, mas não doido sabia perder  e ceder para outras pessoas, inclusive à família.
Os amigos de Dom Inocêncio, Piauí interior, conhecem Bêlo (Manoel Nonato Ribeiro) dos Aprígio, rapaz velho e meio rico. Ele morava no riacho São Romão, Jacu. Ele tem a cara de Mazzaropi podem ver.

É ISSO, ADÃO NHOZINHO.
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