ESCRAVO/FAZENDEIRO.
No período
colonial ao império, na cidade Lufava, em um canto do Brasil. Vivia um
fazendeiro muito arrogante e que maltratava os escravos. A mulher dele, até que
gostava das escravas e de um escravo, moleque da varanda. Esse escravo era um sujeito musculoso e boa aparência.
As moças
andavam vestidas, com umas roupas, que não mostravam as pernas. E era de
costume a mais bonita casar as irmãs. Por sinal, a mais velha era a mais bonita.
Só que a pobre moça, foi se podemos dizer, educada pelas escravas. No quesito educação
sexual. As negras falam como era ter relação sexual com homens e sobre o parto.
As mocinhas ficam extasiadas...
Enquanto
isso o velho, só pensava em maltratar os escravos no serviço forçado e acumular
dinheiro. Com essa prática comprou mais uma fazenda de café e muitos bois de
corte.
Até a filha
mais velha se apaixonar pelo escravo moleque de varanda. Na primeira experiência
ela não entendeu nada. Mas terminou se entregando ao escravo. Ficou grávida
deste. Quando o velho ficou sabendo da filha grávida e logo de um escravo,
pensou em mata-lo, mas nem deu tempo, moreu do coração. A mulher do fazendeiro que
não tinha tanto preconceito com negros e sabendo que a filha amava o escravo,
resolveu fazer o casamento. Deu-lhe uma fazenda com café gado e escravos. Ele
quando virou fazendeiro libertou todos seus escravos. Ficou pagando salário e
nada de serviço forçado.
As outras irmãs
da moça casaram todas com ex- escravos. Afinal, eles eram pretinhos, mas
bonitos. A velha morreu com 100 anos e tudo indica que foi viver em um lugar
diferenciado. Foi boa em vida com os que mais precisavam de respeito. Dizia
ela: “somos todos iguais perante a Deus. Que minhas filhas sejam felizes, agora
posso descansar em paz de consciência”.
Assim contou,
NHOZINHO XV.
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