RAIMUNDO AMOR PLATÔNICO, PIAUÍ.
Um poeta em
uma lugarejo interior do Nordeste vivia
tocando violão e escrevendo poesias que nunca publicou. Ele tinha uma namorada
que só ele sabia. Ela o detestava o poeta era feio e vagabundo.
Antigamente
sanfoneiros, violeiros e poetas eram considerados vagabundos. Rosinha, por quem
Raimundo tinha um amor platônico, ficou noiva de um rapaz da cidade, Raimundo
ficou contrariado, pois, alimentava à esperança de ter Rosinha como namorada e
quem sabe mulher. Ela ficou noiva e logo
casou mudando-se para cidade.
Raimundo
ficou desenganado pelo amor de Rosinha, se tonou beberrão com o cabelo grande dormindo em qualquer lugar.
Passou o
tempo ele perdeu mesmo o amor pela vida, mas ainda escreveu um poema em que
declarava seu grande amor não correspondido. Dizia ele no poema:
“Rosinha sei que está
vivendo com outro feliz,
Mas se um dia ele morrer
primeiro que você,
Eu estou aqui para ser seu...
E se aqui na terra não for possível,
Quem de nós morrer
primeiro rezará,
No céu com os anjos pelo outro”.
Assinou o poema
e morreu com o violão ao lado debaixo de uma pé de Juazeiro.
Poeta: violeiro
Raimundo Remildo
ADÃO
NHOZINHO.
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