édem/paraiso

Um poeta em uma lugarejo interior do Nordeste   vivia tocando violão e escrevendo poesias que nunca publicou. Ele tinha uma namorada que só ele sabia. Ela o detestava o poeta era feio e vagabundo. Antigamente sanfoneiros, violeiros e poetas eram considerados vagabundos. Rosinha, por quem Raimundo tinha um amor platônico, ficou noiva de um rapaz da cidade, Raimundo ficou contrariado, pois, alimentava à esperança de ter Rosinha como namorada e quem sabe mulher. Ela ficou noiva   e logo casou   mudando-se para cidade. Raimundo ficou desenganado pelo amor de Rosinha, se tonou beberrão com o cabelo grande   dormindo em qualquer lugar. Passou o tempo ele perdeu mesmo o amor pela vida, mas ainda escreveu um poema em que declarava seu grande amor não correspondido. Dizia ele no poema: “Rosinha sei que está vivendo com outro feliz, Mas se um dia ele morrer primeiro que você, Eu estou aqui para ser seu... E se aqui na terra não for possível , Quem de nós morrer primeiro rezará,

Pense em uma pessoa humilde até no falar assim era ele. O mais velho de quatros irmãos de uma família que no passado já tive criação de gado e muito bode caprino. Cresceu como muitos sertanejos sem quase ir à escola. Mas o rapaz aprendeu uma “leiturazinha” pouca escrevia e fazia contas básicas. Não era tão bonito nem feio. Aos 20 anos foi   construir Brasilia. Ficou:   (dois anos, dois meses, dois dias; duas horas dois minutos e dois segundos.) Lá em DF comprou algumas calças de casimira preta, camisas de cambraia e um relógio lanco modelo 11 mostrador preto. Contudo, após casar teve de vender o relógio, à vida no sertão há 50 anos era dureza. Ele vivia de caçar caçava de noite e pelo dia... Os filhos e filhas desse homem eram todos com letra “M”. Acho que por a mãe dele se chamar Martinha, a melhor parteira da Barra do Teodoro, Dom Inocêncio   Piauí. Em uma dessas caçadas foi mordido por um cascavel e quase não chega em casa, pois o veneno fez efeito rápido. Não foi levado à cid

Gosto e não adoro  Crônicas, contos e poesia. Ler Rubem Braga é uma delícia. Ri lendo   com —MINHA GLÓRIA LITRÁRIA— de Rubem Braga. O capixaba de Itapemirim conta que no seu tempo de colégio sentiu dois   prazeres e uma decepção-lição. O professor pediu que todos alunos escrevessem uma redação falando sobre   á lagrima. Rubem tirou nota dez ainda viu sua redação ser publicada no jornal do colégio elogios etc. Na segunda redação era para falar sobre a bandeira nacional. Braga novamente foi ótimo. Mas na terceira, ele já empolgado, foi discorrer sobre férias na fazenda coisa que ele dominava e escrevia bem, contudo, um advérbio estragou tudo. Braga narrou que um —burro zurrava escandalosamente—! O mestre rígido deu-lhe nota 5. Braga aprendeu a lição que não devia exagerar.   Adjetivos e advérbios às vezes estragam tudo. Eles têm lá seu valor, mas se for no texto apropriado. Com essa crônica lembrei-me de um baiano que tinha um vocabulário e reportório precário; mas ficava ouvindo

Fronteiras Piaui divisa com o Ceara aconteceu um caso esquisito com um vaqueiro. Catarino era um caboclo forte e valente em cima de um cavalo pegava boi, até sem couros uniformes e pela noite. Toca viola declamava versos   de cordéis. Era um rapaz feliz namorava Carmelita, uma linda serrana e com ela pretendia casar na matriz do Juazeiro Ceará. Mas em uma de suas corridas, atrás de um boi brabo, Catarino levou uma queda batendo a cabela em   uma pedra. Outros vaqueiros chegaram ele estava desmaiado. Levaram-no para debaixo de um Juazeiro, única árvore, que tem sombra no tempo de seca é o Juazeiro. Chamaram pelo nome, nada repetiram ele abriu os olhos perguntaram o nome   de novo, ele respondeu que chamava Afonso filho de Dom Pedro-II. Quando era ‘bom da cuca’ Catarino lia muito e sabia que um dos filhos de Dom Pedro-II chamava Afonso. Pronto! Desse dia em diante ninguém tirou mais da cabeça do vaqueiro, que ele não era filho Imperador e sim de Joaquim de Sousa. Como vimos o homem e

Eles dois amigos de infância que morando em preferias de São Paulo, não sentiam vontade de estudar e trabalhar pior. Mesmo com os pais tendo trabalhado  muito na construção  civil, nos anos 1970. Cosme e Damião não eram irmãos de sangue e sim no crime. Cosme era mais manso nunca matou ninguém, Damião gostava de ver o cara cair. Certo dia estavam a “trabalho” e quem segurava a aram era Cosme. Quando deu —Perdeu! O pobre servente de pedreiro implorou que tinha derramando  tanto suor e seus filhos iriam passar  fome sem aquele salário que embora pouco muito servia para  ninguém passasse fome. Cosme entregou o envelope  com o dinheiro ao homem assaltado  e anida deu mais uns cruzeiros. Mas depois levou uma bronca de Damião. Damião: — Que homem é você parceiro!   —Ladrão não pode se envolver com sentimento da vitima, assim sendo vou procurar outro ladrão. Cosme:   — Você não tem coração Damião, não viu que o pobre homem levava o sustento dos filhos! Damião: — E daí! quem man

"foto de Luciano Silva Moreira, 18, e informa que ele atirou no médico Roberto Kikawa durante tentativa de roubo no dia 10. Justiça decide se decreta prisão temporária. Médico morto em assalto no Ipiranga é enterrado em SP". "Roberto Kikawa, fundador da CIES global, estava no carro, na zona sul, quando foi baleado. ONG fundada por ele leva atendimento médico às periferias" O Dr.Roberto filho de japonês um homem que se preocupava com ser humano foi morto por uma escória dessa. Luciano Silva Moreira filho de emigrantes teve tudo para ser gente do bem. Mas como às leis desse país favorecem mais a bandidos acabou com à vida de um médico que   prometeu ao pai que seria médico e cuidaria dos pobres. Dr. Roberto tinha idade de ser pai desse facínora.   Esse médico um homem centrado no que fazia com amor.O que ganhou bala! Família destruída, flores e orações. Por isso, que quando morre um bandido penso... isso mesmo. Até à família do facínora ficará aliviada.

O governo do PT-Dilma criou o mais médicos, lugres longínquo tiveram aceso a saúde. De qualidade? Há controvérsia. Os que vieram de Cuba são escravos da ditadura.Não podem trazer a família. Ficam com 1/3 do salário o s 70% vai para   o ditador. Outra coisa, o paciente mesmo pobre, precisa ter certeza de que está sendo atendido por um médico. Sem apresentar o diploma fica uma dúvida...   O presidente eleito quer o revalida e que os médicos tragam as famílias e o salário que recebem fique com eles. Ainda dá o direito de quem quiser a cidadania Brasileira. ADÃO NHOZINHO

Como não consegui entrar na policia militar. Uns probleminhas matemáticos me reprovaram. Fui ser vigilante usava arma e vigava bancos e/ou empresas. Estava na TELESP , Lapa SP. Pela noite. Nós guardas tínhamos uma brincadeira de ligar para outros vigilantes  pedindo que ele se identificasse . Certo dia fiz isso com um colega de Guarulhos-SP que eu nem conhecia. O senhor falou de uma maneira que me fez ajoelhar e pedir  perdão a Deus. Disse o guarda: — Meu Deus acabei de me identificar para central, veem alguém mandar que me identifique . Se for desconfiança ou brincadeira o senhor está vendo, ponderou o vigia. Nessa hora e com essas palavras fiquei paralisado e com remorso. Um colega contou-me que no  tempo dele de quartel na Aeronáutica passou por um problema de amargar . Um sodado de uma guarita tal ligou para o comandante e quando o superior disse alô! O cara que ligou respondeu que era o B rigadeiro  do Ar Fulano. Ainda deu uma rasante como um vou de Avião caça. —Vúúú

Quem acha que educação resolve tudo acaba com a violência, veja esses casos. O jovem de Macapá foi assaltado apanhou e perdeu a prova. Seu crime: queria ser gente pelo estudo e trabalho. Outro criado em São Paulo não estudou, porque é trabalhoso, mas matou um médico   filho de Japonês que cuidava de pobres. Ciwal Santos nascido no Cariri-Ceará comeu o pão que...   amassou para você ter uma ideia, o rapaz não tinha nem caderno. Não podia tirar uma xerox vejam aonde ele chegou. Penso que devia haver uma transformação geral no pais, quem sabe, uma revolução para mudar. Cultura, educação, leis etc... Como vai não tenho expectativa otimista. Famílias destruídas chorando seus mortos, até quando meu Deus! Um estudante de 21 anos foi assaltado e levou uma pedrada na cabeça na manhã deste domingo (11), quando estava a caminho da Escola Estadual Gabriel de Almeida Café, no Centro de  Macapá , onde faria o segundo dia de prova do Exame Nacional do Ensino Médio ( Enem ) 2018. O crime a

No começo do século passado Oeste do Piauí, Barreiras divisa com Goiás , hoje Tocantins. Aconteceu um fato horripilante. Um casal de sertanejos Cipriano e Clara mais um filho Valdeci de 10 anos.  Certo dia Cipriano ficou doente o padre da freguesia eram quem fazia o papel de médico, também do corpo, da alma já era. Chamaram padre Mathias para fazer alguma coisa. Clara era uma cabocla formosa, boa; no linguajar de hoje, corpo bonito; peitos, grandes, anca avantajada... O padre ficava sempre de olhos, mas como Clara era casada o vigário se continha. Porém, com a doença do marido o padre viu uma saída. O Cipriano acabou morrendo. Suspeitaram que foi veneno que o padre deu.  Ficando a viúva com o filho sem alguém para cuidar. O padre, muito “bondoso” manda ela vir morar na casa dele ser empregada. Mas sua intenção era outra fazê-la como mulher dele. Mas o menino era um fardo. Padre Mathias, ele manda um negro escravo matar o menino e enterrá-lo no mato sem que ninguém vesse.  Q

Conheci um homem no Piaui que falava não acreditava que o homem pisou na Lua, nem que a terra girava. Dizia ele; “nunca   vi àquele pé de Favela, árvore de espinhos, sair do lugar; como pode a terra se movimentar, justificava   o cidadão”. Mas ele via a sombra mudar de   lugar. Assim somos, acreditamos em coisas sem convicção.  Claro! que o homem pisou na Lua. Os sabidos, especialistas em tudo, falam e nós   acreditamos.  Saber quantos rios afluentes, têm do lado esquerdo do rio Amazonas, parece não servir para nada. No entanto, saber que existe sujeito, verbo, substantivo e pontuação, faz   sentido, na hora de ler e escrever.  Como também o valor dos números. Eles estão em tudo em nossas vidas. Como o ponto e vírgula nas leis trabalhistas. As brechas da lei para soltar bandido, basta saber usar a retórica e eloquência, mesmo mentindo, parece verdade. ADÃO NHOZINHO

Falo sempre que especialistas em segurança pública e em educação não são sérios. A rua a realidade é outra das teorias deles. Educação vai além de pedagogia do oprimido. Falo que se alguém matar ou estuprar, a mulher de um defensor de direitos humanos; ou dar uma surra em um doutor e ele   estragado, olhos inchados escapando, pensará diferente... Ontem estava vendo Mazzaropi, ri muito, da briga de uns padres. Eles foram beber em um bar, padres bebem e maioria pegam mulheres,   o bar era típico de sertão. Uns caras arruaceiros, desferiram ofensas aos padres, esses sentido-se ofendidos, saíram no tapa;   era só gente caindo os padres batiam apanhavam, foi o maior pandemônio na casa de Jeca. ADÃO NHOZINHO

Falam que Albert Einstein  foi um péssimo aluno, ruim em matemática e viram   o que deu o grande cientista. Carlos Drummond  era displicente, chegou a ser expulso, vimos que foi o maior poeta de todos os tempos.  Estou lendo Cornélio Pires o caipira múltiplo : fazia muitas coisas. Mas Cornélio no começo não queria estudar, mas era irrequieto cheio de imaginação .  Um professor falou que ele era muito inteligente e muito ignorante. Pode? Sim, existem dois políticos  brasileiros, que são assim: um é inteligente e ignorante; o outro inteligente, mas ingênuo.  Cornélio Pires fala que estudou muito por necessidade queria vencer na vida, e viu que só pelo estudo seria alguém e foi. Eu um pobre um diabo, tenho algumas coisas parecidas com Cornélio  Pires.  No Piaui detestava estudar. Fui sair em um claro quando juntei letras  e formei palavras. Senti um mundo diferente nas letras e palavras. Outro homem famoso que me alegrou foi Sergio Buarque de Holanda que era hiper desorganizado. Seu

o prefeito da cidadezinha  do interior, do Piauí não mais podendo se candidatar a reeleição, fez convite a um velho e querido amigo: -—seu Mané Pinto, quero que o sr. seja o meu candidato a prefeito este ano —Mas prefeito, eu sou 'anarflabeto', não vou conseguir nem falar no comício. —Não faz mal, diz o prefeito, eu vou lhe ensinar a fazer discurso, preste atenção: é muito importante o sr. usar esses ditados populares: deus ajuda quem cêdo madruga, mai vale uma pomba na mão do que duas voando e água mole e pedra dura, tanto bate até que fura. e o velho saiu pensando no que tinha aprendido com o prefeito. No dia do 1º comício, quando o locutor anunciou: — Vai falar o futuro prefeito, o atual o cutucou dizendo: — Não esqueça os ditados populares!!! e ele muito nervoso, segurando o microfone, dá início ao seu discurso:   —Olhe, num é mole acordar todo dia de manhã cêdo, com a pomba dura na mão querendo furar as peda!!! Outro pegou o microfone e soltou:

Aquele pé e Imbuzeiro foi testemunha: Escrevi o nome dela em letra de forma, Sofri   muito ela me cravou uma cunha; Chorei   falando o nome que era Norma. Após aquele dia não fui o mesmo, Viver sem seu amor era um martírio, Vivi debaixo de árvores polidesmo, Norma por que me deixou em delírio. Mas serei forte e seguirei meu destino, Desprezo maltrata, contudo, não mata, Só fui enganado no tempo de menino. Uma vida de sofrer desde pequeninho, Por isso, que vou fazer serenata, Ser feliz, pelo menos um tiquinho. NAITINGA DENTUDO