GANHAR DINHEIRO HONESTO É SAGRADO.
Adão e Dusá, Julieta, sua irmã catavam mamona e vendia a
Rufina, com o dinheirinho compravam bolos gostos de Pelada do Tito Américo, Dedé
vendia em parceria com a fabricante. Adão não oconseguiu encher um prato, medida,
só metade e logo vendia por uns trocadinhos de (cinco cruzeiros) com Barão do Rio
Branco na nota.
Adão não tinha sorte para criar nada de fôlego, acha que foi
curado por rezadeira quando criança. Pegar um dinheirinho era coisa rara. Por
isso, ele lembra do seu dinheiro ganho com algum serviço. Uma vez foi ajudar Romão
Da Volta Moreira, pegar uma jumenta esse deu-lhe (cem cruzeiros) uma nota
vermelha, com Dom Pedro II na nota, foi uma alegria. Outra vez acompanhou um
boiadeiro até Boa Vista do Felisk esse deu-lhe (duzentos cruzeiros). O menino
voltou feliz.
Assim como Raimundo do Tibúrcio pediu que Adão, fossem com
ele até Salgado, tocando umas cobras de Nêgo do Zé Lopes. Por esse serviço
ganhou (duzentos cruzeiros) Dom Pedro-I na nota.
E quando o vestiu a primeira calça comprida, Dedé deu uma
nota de (cem cruzeiros) vermelha. Isso quando Joaninha do Eusébio casou em Lagoa
dos Currais, onde teve uma festança, tocada por uma radiola e Adail Ferreira na
casa de Catarina, avó de Joana, Baixão dos Mendes; Dom Inocêncio Piauí.
Nessa festa, Abel da Maria Rouca Toca, disse que Adão teria
roubado quinhentos cruzeiros de Henrique da Alexandrina. Arlindo Capitão, foi o
delegado quando ouviu a oitiva de Adão, falou para Henrique que o menino era
gente boa e apertasse Abel que seria ele o ladrão. Na hora Henrique deixou Adão
em paz.
Lendo um livro de um menino que plantou um pé de dinheiro,
árvore, adaptado por H Dobal do Piauí, Adão lembrou-se desse passado seu, de
menino no Piauí.
NHOZINHO XV.
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