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Mostrando postagens de julho, 2018

DAVID SAIDEL ASTRO NO ACORDEON.

David Saidel paulista de São Carlos São Paulo, de familia de músicos. Desde de criança demonstrou e provou que nasceu com música nas veias. Ganhou um violão, mas logo se interessou pela sanfona. Seu pais mandou Daid para capital estuar no conservatório de Arnaldo e Edy Meireles. Onde ele se formou sendo que por ser considerado excepcional ganhou medalha de honra ao mérito. Nessa escola também lecionou aulas de acordeon. Aperfeiçou com métodos estrangeiros e trabalhou em muitas rádios e Tvs. Foi contratado pela gravadora Chantecler. Era amigo de Roberto Stanganelli dono de gravadora e professor de acordeon, onde gravou LPs. Por motivo familiar mudou-se para sua terra natal onde vice e toca ainda hoje. Como David Saidel, só soube da Meire Genaro parceira e ex aluna de Gilda Montans, que foi aluna excepcional, hoje toca com sua mestra uma beleza as duas. Tinha vontade de conhecer o mestre David com certa vez fui conhecer Nardeli ele não estava em Bauru e logo ele morreu, como Zalo d

MULHER SALVA FILHO MESMO MORTA NO PIAUÍ.

No ano 1926 Máximo e Gabriel Querubini viajavam de Moreira, destino a Picos Piauí, com uma tropa de burros sem carga para vender na feira de Picos. Onde vinha gente de muitas partes do Nordeste. Com eles, também viajavam; Zé da Hora e Domingos de Jatobazinho, Dom Inocêncio Piaui. Passaram pela feira São João do Piaui e de Barreiro Branco, hoje Simplicio Mendes. Uma viagem boa até a chegada perto de Picos. Estavam eles arranchado, já tinham comida uma farofa com rapadura e começavam a dormir. Nesse tempo a estrada de Teresina a Petrolina pensando por Picos era de terra piçarra. Raramente, passava algum carro, caminhão ou JEEP. Foi quando eles acordaram com o ronco de um de JEEP, esse como era uma decida e noite perdeu o freio e desceu serra abaixo. Chegando em Picos vindo de Floriano, tem uma serra perigosa, mesmo agora asfaltada. Quando eles acordaram viram uma mulher no meio da estrada pedindo que socorressem seu filho que havia caído no mato. Eles foram procurar a criança como er

GANHAR DINHEIRO HONESTO É SAGRADO.

Adão e Dusá, Julieta, sua irmã catavam mamona e vendia a Rufina, com o dinheirinho compravam bolos gostos de Pelada do Tito Américo, Dedé vendia em parceria com a fabricante. Adão não oconseguiu encher um prato, medida, só metade e logo vendia por uns trocadinhos de (cinco cruzeiros) com Barão do Rio Branco na nota. Adão não tinha sorte para criar nada de fôlego, acha que foi curado por rezadeira quando criança. Pegar um dinheirinho era coisa rara. Por isso, ele lembra do seu dinheiro ganho com algum serviço. Uma vez foi ajudar Romão Da Volta Moreira, pegar uma jumenta esse deu-lhe (cem cruzeiros) uma nota vermelha, com Dom Pedro II na nota, foi uma alegria. Outra vez acompanhou um boiadeiro até Boa Vista do Felisk esse deu-lhe (duzentos cruzeiros). O menino voltou feliz. Assim como Raimundo do Tibúrcio pediu que Adão, fossem com ele até Salgado, tocando umas cobras de Nêgo do Zé Lopes. Por esse serviço ganhou (duzentos cruzeiros) Dom Pedro-I na nota. E quando o vestiu a primei

PADRE E JUIZ SANFONEIROS.

Conta uma fábula que enquanto as Formigas trabalhavam uma Cigarra só cantava. Chegou o inverno rigoroso e a Cigarra veio pedir auxílio as Formigas. A chefe mandou ela ficar cantando. Mas uma formiga pedia a rainha que deixasse ele ficar ali . Porque ela alegrou muito cantando para elas que trabalhava. Uns antam outros trabalham disse a formiga solidaria a Cigarrinha. Cantara. Existe música em toda natureza, no canto dos pássaros, no vento e nas águas de chuva e cachoeiras. Padre Alessandro  Campos. Criado no interior de São Paulo e fã incondicional da música raiz,  Padre Alessandro  Campos é o novo fenômeno da música sertaneja e leva o Evangelho às pessoas de maneira alegre e inovadora.  Alessandro  Correa de Campos nasceu no dia 17 de fevereiro de 1982, em Guaratinguetá – SP. Padre Alexandro toca sanfona. Caio Cavalcanti Trigueiro é o seu nome completo. O Padre Sanfoneiro do Brasil, nasceu em Natal, no Rio Grande do Norte, no dia 31 de agosto de 1983. Ao lado do sacerdócio,

MORRER SE BEIJANDO.

No interior da Paraíba Monteiro, há muitos anos, dois primos desde crianças amavam um ao outro. Primeiro de maneira inocente, depois, namoravam para casar. Os pais de Rosinha não queriam o casamento, pelo motivo de o sangue dos primos, poder gerar gente com problema de saúde e Zezinho era pobre. Zezinho ficou contrariado, pois amava muito Rosinha seu amor primeiro. Certo dia Zezinho despediu-se dos pais e de Rosinha seguiu para o Sul Estado do Paraná. Lá trabalhou muitos anos na roça. Apreendeu tocar viola. Essa que o consolava da saudade de Rosinha. Pensava ele de um dia voltar com um dinheiro e roubar Rosinha. Mas nunca conseguiu juntar dinheiro, tudo ficava nas farras que o violeiro passou a praticar. Mesmo assim resolveu voltar e ver se Rosinha ainda o esperava. Quando chegou a Monteiro soube que Rosinha tinha casado com um rapaz de Pernambuco. Zezinho quase morreu de tanto desgosto, porém, penso em se despedi de Rosinha, mas com uma ideia fatídica. Chegando pela noite pe

DUZA E SUAS ARTES, PIAUI.

Nasci eu a quarta filha de Rufina. Como morreu Eva, que traria Adão, eu fiquei querendo ser caçula por muito tempo. Minha mãe falou que em uma caixa de fogos tinha uma dúzia. Eu fiquei falando: “uma duza” Honorina botou um apelido que carreguei por muito tempo “Duza”. Era magrinha, me chamavam perna de Maçarico, uma avezinha de lagos. Fui crescendo e aprontando com Neusa mais velha. Nós tirávamos mandacaru para gado e levávamos gado para Olho D’água onde tinha uma fonte permanente. Cada uma tomava de conta de umas vacas.   Eu sofria com espinhos nos pés. Rufina mandou Batista, o melhor sapateiro do mundo, fazer umas alpercatas para mim, nesse dia falei: “hoje vaquinhas vocês não ganham de mim estou arriada”. Aprendi uma ‘leiturinha’ com minha irmã Neusa; quando à escola do mestre Teófilo já estava ‘desarnada’. Lia uns poucos livros que tinha em minha casa. Certo dia eu lia ‘Jabúti”, Raimundo Ribeiro ouviu e me ensinou que deveria falar Jabuti. Mais bonito foi um dia que eu e Ne

QUANTO VALE À VIDA DE VITORIA?

Nasci em 2006 mãe separada, mas fui bem-educada e recebia carinhos: tanto do pai quanto da mãe. Em um município do interior paulista.  Eu fui uma menina estudiosa e sonhadora de forma grande. Tinha boas notas, desde o ensino básico ao médio. Como era bonita, pensava em ser modelo. Meus 12 anos eu parecia mocinha, contudo, era menina brincava com bonecas e coisas de criança. Agora que eu sonhava em ser tia do filho de minha irmã mais velha, logo agora, tão cheia de vida... Em uma tarde linda, resolvi brincar de patins, coisa que me dava prazer. Sair de casa sem saber o que me esperava. Logo chegara três “pessoas” e me pegaram. Fui levada para um lugar aonde eu nunca tinha andado. Perguntaram se eu era Vitória desse que sim, mais umas perguntas. Conversaram entre eles e resolveram... Esganaram meu pescoço comecei a sentir à morte que aconteceu. Fui deixada como um rato morto no mato com meus patins ao lado. Por que fizeram isso comigo? Sou inocente. Por causa de drogas? F

PIAUÍ,COMERCIANTE ANTIGO, PERDIA LUCRANDO.

Um lugarejo interior do Piaui, no tempo que não havia carros, mas já existiam comerciantes. O comércio capitalismo é velho, tanto quanto à humanidade, desde de Jesus lembram? Três irmãos, um tinha um comércio pequeno vendia o básico para o sertanejo. Outros dois compravam bodes pelo sertão. Eles tinham um problema eram analfabetos completos.   Fazia um “O” com a boca de uma garrafa como dizem. O da vendinha marcava preços assim: (29,00 cruzeiros) ele riscava (209,00!). Não sei como não tomava prejuízo. Um dia ladrões entraram pela noite e roubaram algumas coisas. Quando perguntaram ao homem se o prejuízo tinha sido grande ele responde: “que foi pouco porque no dia seguinte iria aumentar o preço das mercadorias”. Dá para entender. Também dizia: “que podia não receber, por isso que vendia caro’. Os que compravam bode era outro absurdo compravam por (10 cruzeiros) e vendiam por (8 cruzeiros) e diziam que ainda saia no lucro. Eles quando vendiam bodes na quantia de (70, cruzeiros),

MARLY MG, ENGANADA PELO GRINGO EUA.

Marly uma moça sem pai que ajudava criar os irmãos menores, No Vale do Jequitinhonha MG. Região mais pobre do estado mineiro. Marly resolveu ir para o Rio De janeiro tentar ganhar um dinheirinho honesto. Saiu de casa com a roupa do corpo e mais três vestidos. Semianalfabeta, mas com muita vontade de vencer e ajudar a mãe a criar os irmãos pequenos. Seu pai morreu na vida tropeira viajava para cidades de Minas Gerais. Só deixou a casa onde moravam e sete filhos entre eles Marly mais velha. Chegando ao RJ arrumou um serviço em casa de familia, ganhando um salário mínimo, comida e dormida. Uma moça bonita apesar da pobreza. Certo dia ela conheceu um turista norte americano, que estava na praia de Copacabana. O gringo sabia pouco de português ela nada de inglês. Mas tiveram um papo ele disse que era empresário nos EUA. A pobre moça ficou encantada, com o que poderia mudar em sua vida. Ela só não sabia que o rapaz, que se dizia ter de tudo, estava procurando uma mulata virgem para obj

NORDESTINOS NO CARANDIRU -SP.

Um piauiense de Paulistana veio ao São Paulo tentar à vida nos anos 1955 morava em São Caetano do Sul, São Paulo. Era um cara destemido e falava que se alguém batesse em sua cara morreria. Um portugês, dono de padaria fez isso, morreu com cinco facadas no bucho. Foi preso ficou 20 anos no Carandiru cadeia pública sp. Lá encontrou um baiano de Jacobina Bahia, que matou um cara em Jaguaré, sp porque esse o chamou de filho de uma égua. Matou na peixeira com 4 facadas. Ficaram amigos na cadeia o baiano passou a se mulher do piauiense. Na cadeia faziam leituras, coisa óbvias, entre presos pois tem tempo. Mas as leituras nem sempre prestam, no Caso dos nordestinos liam o livro São Cipriano e outras literaturas de magia negra. O tempo passou cumpriram o temo de cadeia, foram soltos. E foram morar juntos um sendo mulher do outro, no caso o macho era do Piaui o baiano a mulher. Abriram um centro de Candomblé faziam trabalhos de esquerda. Esquerda sempre gastá do lado ruim até na religião.