quinta-feira, 23 de Junho de 2011
SANFONEIROS PIAUÍ
Dom Inocêncio Piauí, antes (Curral Novo) cidade do sudeste piauiense divisa com Bahia, é conhecida como terra dos sanfoneiros. Nas localidades antes muito atrasadas em termos de oportunidades para os jovens, para estes só restava duas actividades muito estimulante aos jovens.
Ser sanfoneiro, pandeirista, bater pandeiro, era o máximo para os rapazes; mais tarde surgiu a profissão de motorista esta mais para frente, pois não requer esforço cerebral e sim mais habilidade motora.
A vida ia melhorando alguns viajavam para cidades como São Paulo e Brasília, na volta ao Piauí quando não levava uma sanfona, pelo menos voltava motorista.
Dom Inocêncio desde o tempo de Júlio Dias, sempre produziu bons sanfoneiros alguns nomes merecem destaque: Júlio Dias, Cirano filho de Júlio, Raimundo do Mundico, Clóvis, Gilberto Dias este era sanfoneiro compositor e cantor por sinal bem afinado. Hoje vem evoluindo de forma extraordinária, Sandrinho do Acordeon, existem muito outros, mas estes são especiais.
portanto, este conterrâneo destes têm o prazer em divulgar este patrimônio de Dom Inocêncio Piauí Adão de Sousa Lina nascido na zona rural deste município. É ISSO.
DEMPARASO.
*Continuando falar dos sanfoneiros de dom Inocêncio Piauí, os da zona rural.
Paulo Véio família dos Oliveiras era filho de fazendeiro, mas morreu pobre tocando uma sanfoninha de oito baixos, marca (Honher-Beija Flor), todos filhos tocavam sanfona, tanto piano, quanto oito baixos, Luís filho mais velho de Paulo foi reconhecido um Rei em oito baixos na região de Riacho Piauí; morreu na Bahia tocando em cabarés. Zé Laranjo ainda hoje toca sanfona em São Raimundo Nonato Piauí.
Pedro Ferreira comerciante era sanfoneiro de oito baixos, deixou Adail e João que foram sanfoneiros dos melhores, Joãozinho toca na Rádio Serra da Capivara aos sábados.
Em Contador Catarino deixou filhos e netos que ainda hoje tocam sanfona piano. Quido, Zome, Iquido e Beca São filhos de Catarino; os netos continuam cultuando a arte de Catarino de Contador, Dom Inocencio Piaui. Em Salgado o Felisk e Cipriano comandavam o som da velha oito baixos, marca Veado e KOCH, na época era uma das melhores marcas de sanfona oito baixos. Ser sanfoneiro no tempo que não havia Rádio e outros aparados tecnológicos, no Sertão era difícil; uma música passava um ano para chegar ao sertão incomunicável no século XIX, no Piauí e estados vizinhos. Mesmo
assim nossos artistas faziam acontecer.Por isso nós não podemos deixar morrer esta cultura do sertão dos nossos antepassados. Este escriba é um dos que nasceu e viveu no sertão piauiense até anos 1973, hoje sobrevive em São Paulo,porém tem saudade do forró verdadeiro nas latadas empoeiradas.
DEMPARASO
SANFONEIROS PIAUÍ
Dom Inocêncio Piauí, antes (Curral Novo) cidade do sudeste piauiense divisa com Bahia, é conhecida como terra dos sanfoneiros. Nas localidades antes muito atrasadas em termos de oportunidades para os jovens, para estes só restava duas actividades muito estimulante aos jovens.
Ser sanfoneiro, pandeirista, bater pandeiro, era o máximo para os rapazes; mais tarde surgiu a profissão de motorista esta mais para frente, pois não requer esforço cerebral e sim mais habilidade motora.
A vida ia melhorando alguns viajavam para cidades como São Paulo e Brasília, na volta ao Piauí quando não levava uma sanfona, pelo menos voltava motorista.
Dom Inocêncio desde o tempo de Júlio Dias, sempre produziu bons sanfoneiros alguns nomes merecem destaque: Júlio Dias, Cirano filho de Júlio, Raimundo do Mundico, Clóvis, Gilberto Dias este era sanfoneiro compositor e cantor por sinal bem afinado. Hoje vem evoluindo de forma extraordinária, Sandrinho do Acordeon, existem muito outros, mas estes são especiais.
portanto, este conterrâneo destes têm o prazer em divulgar este patrimônio de Dom Inocêncio Piauí Adão de Sousa Lina nascido na zona rural deste município. É ISSO.
DEMPARASO.
*Continuando falar dos sanfoneiros de dom Inocêncio Piauí, os da zona rural.
Paulo Véio família dos Oliveiras era filho de fazendeiro, mas morreu pobre tocando uma sanfoninha de oito baixos, marca (Honher-Beija Flor), todos filhos tocavam sanfona, tanto piano, quanto oito baixos, Luís filho mais velho de Paulo foi reconhecido um Rei em oito baixos na região de Riacho Piauí; morreu na Bahia tocando em cabarés. Zé Laranjo ainda hoje toca sanfona em São Raimundo Nonato Piauí.
Pedro Ferreira comerciante era sanfoneiro de oito baixos, deixou Adail e João que foram sanfoneiros dos melhores, Joãozinho toca na Rádio Serra da Capivara aos sábados.
Em Contador Catarino deixou filhos e netos que ainda hoje tocam sanfona piano. Quido, Zome, Iquido e Beca São filhos de Catarino; os netos continuam cultuando a arte de Catarino de Contador, Dom Inocencio Piaui. Em Salgado o Felisk e Cipriano comandavam o som da velha oito baixos, marca Veado e KOCH, na época era uma das melhores marcas de sanfona oito baixos. Ser sanfoneiro no tempo que não havia Rádio e outros aparados tecnológicos, no Sertão era difícil; uma música passava um ano para chegar ao sertão incomunicável no século XIX, no Piauí e estados vizinhos. Mesmo
assim nossos artistas faziam acontecer.Por isso nós não podemos deixar morrer esta cultura do sertão dos nossos antepassados. Este escriba é um dos que nasceu e viveu no sertão piauiense até anos 1973, hoje sobrevive em São Paulo,porém tem saudade do forró verdadeiro nas latadas empoeiradas.
DEMPARASO
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